Universidade Corporativa Semesp recebe profissionais de vários estados do Brasil para capacitação em Gestão Avançada para Executivos 

Andrew Zacharakis, especialista em empreendedorismo do Babson College, mostra as diferenças de empreender de forma preditiva e criativa-ativa.

A Universidade Corporativa Semesp iniciou nesta quinta-feira (12) o primeiro módulo do curso Gestão Avançada para Executivos direcionado para a formação e capacitação de profissionais de Instituições de Ensino Superior, com o especialista em empreendedorismo, Andrew Zacharakis, do Babson College (EUA).

Zacharakis mostrou as diferenças de se empreender um negócio em uma economia em desenvolvimento e desenvolvida e apresentou formas diferenciadas para trazer resultados financeiros positivos. “Países onde a economia é menos desenvolvida há sempre empreendedores mais criativos e ativos. Já em países com economia desenvolvida os empreendedores tendem a ser mais conservadores e preditivos”, afirmou.

Empreender de forma preditiva, segundo Zacharakis, é partir de um ponto de partida com um objetivo. “Dessa forma o empreendedor pode até sair do caminho e voltar, mas na volta terá de construir um novo e único objetivo”. Já de forma “criativa-ativa, o empreendedor parte de um objetivo, ao longo do processo enxerga novas possibilidades, contorna os obstáculos e cria novos objetivos”.

Para o professor, 80% dos negócios no Brasil começam com cerca de U$ 5 mil em investimento e demoram de 5 a 7 anos para firmarem-se. Ele fez um alerta: “empreendedores tem de começar um investimento em um negócio que estejam dispostos a perder”. Outra dica dada por Zacharakis foi a de que um bom empreendedor precisa ter network, ou seja, trazer para o seu negócio mentes criativas, sejam jovens ou maduras, e pensar o negócio como um todo para depois agir, aprender e transformar.

Capacitação

Os mantenedores presentes fizeram exercícios para testar as formas de empreender de forma preditiva e criativa-ativa e todos saíram satisfeitos. Denis Marcelo Lacerda dos Santos, mantenedor do Centro Universitário Moura Lacerda,  de Ribeirão Preto (SP), que já havia feito o Curso de Procurador Institucional, disse que “atualizar-se por meio de exemplos que vem de fora do país é hoje uma necessidade”.

O superintendente de Relações Institucionais do Grupo Tiradentes de Aracaju (SE), Ihanmarck Damasceno dos Santos, se mostrou preocupado com o cenário atual da educação superior no Brasil e quis fazer o curso para “identificar novas tendências para seu negócio”.

Paulo Eduardo P. Marcondes, da Unitoledo de Presidente Prudente (SP), resolveu fazer o curso para “atualizar-se em novos processos de aprendizado e em um cenário macroeconômico difícil, buscar novas formas de empreender dentro da instituição em que atua”.

Eleazar Ferreira, reitor do Centro Universitário Filadélfia (Unifil), de Londrina (PR), foi em busca de “reclicagem”. Já Jeferson Vinhas Ferreira, superintendente executivo da UNIS, de Varginha (MG), vem participando de vários cursos da Universidade Corporativa Semesp e vê, em um momento de turbulência do setor e com tantas mudanças no FIES, “uma oportunidade de reciclar conhecimentos e trocando ideia com profissionais que estão com as mesmas dificuldades, criar alternativas para superar as crises”.

Ruy Guérios, mantenedor da Eniac, de Guarulhos, afirmou que ao sair de sua instituição para arejar as ideias o resultado é sempre criativo, pois ao mesmo tempo em que ele se recicla etroca de experiências, na volta ele pode “colaborar com a melhora no nível da edução em todos os níveis”. Fernando Moreira  de Oliveira Domingues, da mesma instituição, disse que é preciso continuar a correr atrás do novo para evoluir”.

O pró-reitor de Pesquisas da Universidade Mogi das Cruzes (UMC), Miguel Luiz Batista Júnior, já havia feito o curso de Funderaising e achou a proposta extremamente interessante de capacitar executivos das IES. “O grande questionamento hoje é como capacitar e preparar os vários setores das instituições de ensino superior para financiar novos cursos e ter cada vez mais qualidade”.

Com duração de seis meses (de 12/3 a 24/10) e carga horária de 80 horas, o curso é dividido em 4 módulos e os demais módulos proporcionarão aos alunos um conjunto de workshops ministrados por instituições internacionais de referência como Universidade Miguel Hernández (Espanha) e Universidade de Warwick (Inglaterra). “O programa prevê visitas a instituições nacionais como FGV-SP, Mackenzie, ESPM e Instituto Mauá, que desenvolveram experiências bem sucedidas na implementação de todos os temas que serão abordados durante os workshops como inovação, empreendedorismo, desenvolvimento de negócios, relações institucionais, empregabilidade, controle de qualidade e sistemas de gestão, além da participação de todos os alunos no 17º Fórum Nacional do Ensino Superior Privado – FNESP, que acontecerá em setembro”, destacou o coordenador da Universidade Corporativa Semesp, Marcio Sanches.

Foto: Divulgação Semesp

Serviço

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