O Semesp – Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior fechou uma parceria inédita com a Num.br, empresa que identifica informações e soluções de mercados a partir de todo o potencial do universo Big Data no Brasil, para distribuir mensalmente a seus associados a Revista Semesp Monitoramento Mensal – Big Data Analytics. 

“Os dados apresentados nessa revista são somente um exemplo do que é possível descobrir por meio do universo Big Data e suas aplicações para o setor educacional e como a análise desses dados pode ajudar as instituições de ensino superior a melhorar a tomada de decisões e a captação e retenção de seus alunos”, adianta o diretor executivo do sindicato, Rodrigo Capelato.

A pesquisa identifica do 1º ao último dia de cada mês nas redes sociais do País o perfil dos frequentadores, divididos por sexo, faixas etárias (dos 18 aos 24 anos, de 25 a 34 anos de 35 a 44 anos, de 45 a 54 anos, de 55 a 64 anos e mais de 65 anos), e destaca o número de buscas por palavras-chave – universidade, faculdade, ensino superior, centro universitário e instituição de ensino, além de quais críticas e elogios os universitários fazem, comparando sempre entre dois meses.

Também é possível verificar se houve um crescimento ou não de  um determinado conteúdo, além de ser possível explorar os picos de busca, apontando os motivos de crescimento mais relevantes e em cada período.  “O objetivo é direcionar uma estratégia específica para cada região do país, o que já estamos apresentando em nossas Jornadas Regionais por cidades divulgado  em Campinas.”

O total de buscas nacionais de 1º a 29 de fevereiro chegou a 872 mil em contraste com 877 mil buscas de janeiro (variação negativa de -1%). “Essa queda nas buscas pode ser explicada devido ao início do ano letivo. Como as aulas já começaram, as pessoas tendem a procurar menos por universidades”, analisa Capelato.

Entre as curiosidades, vale destacar que o termo mais buscado foi “faculdade” (265%), quando o maior pico ocorreu no dia 15 de fevereiro devido ao início das aulas. O outro pico ocorreu no dia 23 de fevereiro relacionado à notícia de que Suzane von Richthofen não conseguiu permissão da justiça para fazer faculdade.

Dentro os Estados mais pesquisados, São Paulo segue em primeiro lugar, com  termos mais buscados por alguma instituição específica (65%). O Rio de Janeiro ficou em segundo, e o maior número de buscas foi por cursos específicos (47%), seguido por alguma instituição específica (22%) ou  instituição em outro país (12%), curso a distância (10%) e instituições públicas (9%). Minas Gerais, em terceiro, os termos mais buscados foram por instituições específicas (70%), cursos específicos (15%), curso a distância (6%), instituição pública (5%) e instituições em outro país (3%). E o Paraná em quarto lugar, cujo termo mais buscado foi por instituições públicas (33%), algum curso específico (25%), cursos a distância (17%), instituições específicas (15%) e instituições em outro país (9%).

Entre os principais motivos de elogios nas redes digitais, de alunos que já cursam graduação ou estão buscando cursos superiores, por ordem de importância surgiram em fevereiro: as menções do público comentando a vontade de se formar (47%), pois muitas pessoas acreditam que assim vão conseguir melhores empregos e uma melhor qualificação profissional e com destaque de estar ansiosos para começar as aulas (23%), pois gostam do curso e da faculdade em que estudam.

No entanto, para detectar o que os jovens mais criticam ficou evidente tudo que se relaciona com evasão (59%) e a força do FIES para os alunos, além de temas como ProUni e Sisu, claramente influenciados pelo período do ano. Teve, ainda, alunos que afirmaram que vão trancar a faculdade por não gostar do curso, por ser muito difícil ou por falta de identificação, e críticas sobre a estrutura das IES (21%), como falta de ar condicionado, gerador ou lotação.

A pesquisa selecionou, ainda, notícias que geraram maiores buscas de estudantes na rede nos dois meses. “Notícias sobre superação, trotes solidários, políticas públicas relacionadas a cotas para as minorais foram as mais buscadas, o que mostra bons indicadores para serem explorados pelas universidades para atrair mais alunos e gerar repercussão positiva para as IES em suas mídias”, orienta Capelato.

A mesma lógica foi aplicada para os alunos que procuram por informações adicionais sobre os cursos que mais cresceram no período de janeiro a fevereiro de 2016: Medicina (104.352 buscas em janeiro, contra 83.921 em fevereiro, variação de -19,58%), seguido por Direito (94.573/jan. e 80.122/fev. com variação de -15,28%), Psicologia (44.492/jan. e 36.962/fev., variação de -16,92%), Administração (29.791/jan. e 24.394/fev., variação de -18,12%) e Nutrição (26.304/jan. e 22.401/fev., variação de -14,84%).

Acompanhe o vídeo explicativo de André Rossi, diretor de relacionamento da Num.br. 

Sobre o Semesp – Fundado em 1979, o Semesp – Sindicato das Mantenedoras de  Ensino Superior congrega cerca de 200 mantenedoras no Estado de São Paulo e no Brasil. Tem como objetivo preservar, proteger e defender o segmento privado de educação superior, bem como prestar serviços de orientação especializada aos seus associados. Periodicamente, realiza uma série de eventos, visando promover a interação entre mantenedoras e profissionais ligados à educação. Dentre eles, destacam-se o Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro, o Congresso Nacional de Iniciação Científica e as Jornadas Regionais pelo Interior de São Paulo. Para saber mais, acesse www.semesp.org.br/portal/  www.facebook.com/semesp/ https://www.linkedin.com/company/semesp.

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