Pesquisador Institucional é estratégico nas IES

 

Andréia Labegalini, da Universidade de Marília, diz que os PIs ganham cada vez mais atribuições e agora enquadram os cursos no Enade  

 

Políticas educacionais e o papel do pesquisador institucional foi o tema da última palestra desta quarta-feira da 10ª Jornada Regional de Campinas, com a Pesquisadora Institucional da Universidade de Marília, Andréia Cristina Fregate Baraldi Labegalini.

Coordenadora de cursos de Pedagogia, Andréia afirma que “está PI” há três anos na Universidade de Marília e que tentou fazer um curso para essa formação em específico, mas não conseguiu porque o curso chegou a ser criado pela SERES e fechado antes de acontecer. Detalhe: a função de PI foi instituída na Portaria 46, de janeiro de 2005.

Suas funções como PI: ela abre o Diário Oficial todos os dias, acompanha as principais portarias, homologações de pareceres, notas técnicas, processos, encaminhamento desses processos e a cada nova regra da política educacional do MEC, a profissional é responsável por atualizar todos os profissionais de sua instituição. “O PI alimenta o Censo da Educação Superior e é o interlocutor entre o MEC, além de responsável por atualizar os profissionais de sua IES, ou seja, ele é aquele que arruma a casa”, definiu.

Segundo ela, com a alteração, em 2010, da Portaria 40, que instituiu o sistema eletrônico de fluxo de trabalho – o e-Mec – o PI ganhou outras atribuições e passou a ser um “procurador” da IES, com funções como a de alimentar o Cadastro Nacional de Docentes, dados dos dirigentes e da infraestrutura; abrir e acompanhar processos (ou apenas alimentar processos abertos de ofício); cadastrar membros da CPA, inserir relatórios de autoavaliação; enquadra cursos no ENADE; acompanhar as inscrições e questionários de relatórios de ENADE; atualizar Projetos Pedagógicos de Curso e de PDI e de Regimento e Estatuto.

“Temos ainda uma senha para o Enade que libera as informações do sistema e-Mec e passamos a conferir as informações da consulta pública e informar via demanda as correções necessárias (inclusive com anexos)”, revelou. Andréia finalizou sua palestra afirmando que o PI é um profissional estratégico hoje nas IES, que precisa conhecer a legislação, a instituição como um todo, os processos em andamento, estar integrado às avaliações institucionais e acompanhar de perto os indicadores de qualidade; podendo gerar relatórios orientadores para a gestão. “Esse profissional não deve apenas ver, e sim prever e orientar as políticas educacionais em sua instituição.”

As próximas cidades que receberão a 10ª Jornadas Regionais serão: Marília (26 e 27/02), São José dos Campos (18 e 19 de março), Ribeirão Preto (1º e 2 de abril), Santos (15 e 16 de abril),  e São José do Rio Preto (4 e 5 de junho).

Serviço:

10ª Jornadas Regionais

Horário: Dia 12 – das 9h às 16 horas

               Dia 13 – das 9h às 16 horas

Local: Royal Palm Tower

Endereço: Rua Boaventura do Amaral, 1.274 – Cambuí

Cidade: Campinas – São Paulo

Informações: www.semesp.org.br

Sobre o Semesp

Fundado em 1979, o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo – Semesp congrega cerca de 200 mantenedoras no Estado de São Paulo e no Brasil. Tem como objetivo preservar, proteger e defender o segmento privado de educação superior, bem como prestar serviços de orientação especializada aos seus associados. Periodicamente, realiza uma série de eventos, visando promover a interação entre mantenedoras e profissionais ligados à educação. Dentre eles, destacam-se o Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro, o Congresso Nacional de Iniciação Científica e as Jornadas Regionais pelo Interior de São Paulo. Para saber mais, acesse www.semesp.org.br/portal/ ou www.facebook.com/semesp e www.twitter.com/semesp_online .

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