Nesta segunda-feira (9), o Semesp reuniu cerca de 140 associados no seu encontro anual de confraternização dos mantenedores das instituições de ensino superior privado, oferecendo um almoço no Restaurante Nico & Pasta, no Ipiranga, que culminou com uma palestra da jornalista e analista política da Globo News, Cristiana Lôbo.

O presidente do Semesp, Hermes Ferreira Figueiredo, abriu o evento lembrando a frase do grande líder mundial Nelson Mandela, “a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo”, e completou: “Nesse sentido nós somos, de fato, importantes transformadores da sociedade. Porque é por meio das nossas instituições que os jovens encontram as condições para promover as mudanças necessárias – a começar pelas mudanças nas suas próprias vidas, que ganham nova perspectiva com o conhecimento que lhes é transmitido.”

A jornalista Cristiana Lôbo, depois de lembrar do papel desempenhado pelos mantenedores privados na ampliação do acesso  dos jovens ao ensino superior, destacou em sua palestra que na eleição de 2014 serão os jovens na faixa dos 18 aos 20 anos que definirão o destino dos futuros candidatos ao governo. “A Classe C, composta por jovens que têm acesso à internet, fazem uso do Pronatec, frequentam os cursos superiores técnico-profissionalizantes, começam a atuar no mercado de trabalho com salários em torno de R$ 700,00 e querem melhorar na profissão, vão exigir mudanças políticas urgentes que lhes permitam ter acesso a maiores oportunidades e não tenham mais que conviver com a corrupção”. Cristiana falou também sobre as consequências caso a inflação saia do controle do governo: “Estamos acostumados sem inflação desde o Plano Real. Se a inflação aumentar, e ela vem aumentando, o povo perderá a confiança no Governo e a esperança no futuro”.

O secretário municipal de Educação do Município de São Paulo, Cesar Callegari, que também participou do evento, pediu a ajuda dos mantenedores para uma parceria das IES privadas com a Prefeitura e o programa Mais Educação, para que os cursos de Pedagogia possam formar mais professores e desenvolver programas de extensão que permitam ampliar o atendimento de educação desde a pré-escola, a começar pelas crianças de zero a 3 anos. “Existem cerca de 1.700 mil crianças na cidade de São Paulo que estão na fila para uma vaga em creches e para educar essas crianças precisamos criar programas conjuntos que sejam capazes de atender a essa demanda desde essa faixa etária”, finalizou.