O diretor-executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, finalizou a Jornada Regional de Campinas explicando a complexa metodologia para se calcular os índices do Conceito Preliminar de Cursos (CPC): o IDD (Índice de Desempenho do Concluinte) e o IGC (Índice Geral de Cursos). Ele também relembrou o conceito e composições do CPC e as mudanças para a nova fórmula de cálculo, além de apresentar como é feita a avaliação da infraestrutura do Projeto Pedagógico até 2011 e 2012.

No início de 2012, o Semesp, em conjunto com o Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, levou ao Governo preocupações sobre o cálculo desses indicadores, em virtude da dispensa dos alunos ingressantes para realização do Enade em 2011. Foi criada uma Comissão para discutir o novo modelo dos indicadores e manter o diálogo permanente com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

“Durante as reuniões, conseguimos reduzir o peso de alguns indicadores e aumentar o de outros, o que levou a um melhor equilíbrio, porém, ainda não é o ideal”, explicou Capelato. As mudanças foram na nota dos ingressantes, que reduziu de 15% para 0%; da nota do Enade de concluinte, que subiu de 15% para 20%; do IDD, que era de 30% e foi para 35%; a infraestrutura, o projeto pedagógico, mestres e regime de trabalho, que antes tinham 5%, passaram a ter 7,5% e doutores, que antes tinham o peso de 20%, passaram a 15%. A comissão ainda participou com propostas para o aperfeiçoamento das avaliações da infraestrutura e do projeto pedagógico.