Torio Barbosa, CEO da Educa Comunicação Educacional, e Alexandre Mori, assessor técnico do Semesp para auxílio ao ProUni e FIES, encerraram o primeiro dia da 9ª Jornada Regional de São José do Rio Preto nessa terça-feira (11 de junho) mostrando as técnicas de marketing mais modernas para se captar alunos e como usar os fundos de financiamento para ampliar o número de alunos ou mantê-los nas IES.
Barbosa alertou que cada vez mais as instituições de ensino superior usam verbas gigantescas em publicidade via TV, mas não visualizam que existem outras formas menos custosas de marketing, como captar alunos via off line, ou seja, com o uso de call centers para monitorar as preferências de cada possível candidato a um determinado curso. “Temos de insistir ligando para alunos que estão indecisos, mostrando que nos preocupamos com o futuro deles, mas sem sermos chatos”, disse.
O consultor educacional também não descartou a possibilidade de usar as mídias sociais para fazer o e-mail marketing e captar mais alunos. “Podemos enviar um e-mail marketing a um determinado perfil de aluno, mas temos de tomar cuidado para não expor a IES de uma maneira que invada o espaço dessa pessoa.” Como exemplo, Barbosa cita entrar no Facebook de um candidato a um curso de pós-graduação, checar as informações sobre ele e usá-las durante a entrevista, mostrando que a instituição de ensino está antenada com suas preferências.
Alexandre Mori explicou aos representantes das mantenedoras presentes sobre a importância de se manter pelo menos dois funcionários cuidando de alunos que precisam do FIES, além de lembrar que não se pode perder prazos para aditamento dos contratos com o FIES.
Outro dado importante revelado por Mori é que o FIES abaterá mensalmente, por solicitação expressa do estudante, 1,00% do saldo devedor consolidado, incluídos os juros devidos no período. “O aluno poderá solicitar o abatimento independentemente da data de contratação do financiamento, desde que tenha, no mínimo, um ano de trabalho ininterrupto como professor em efetivo exercício na docência na rede pública de educação básica com jornada de trabalho de, no mínimo, 20 horas semanais.”