Capacitação profissional e novos modelos de EAD são discutidos

durante o 5º Seminário de Tecnologia Semesp

Especialistas destacaram a capacidade de relacionar-se com pessoas exigência dos empregadores e maior interatividade no ensino a distância

Refletir sobre o impacto da capacitação profissional na carreira e no trabalho e qual é o perfil do futuro gestor para o século XXI foi a reflexão feita por Marino Alves de Farina Filho, professor de Administração de Empresas do IBTA e da Faculdade Anhembi Morumbi, durante o 5º Seminário de Tecnologia Semesp IBTA, que aconteceu na última terça-feira (22), em São Paulo.

Farina Filho, que trabalhou por quase 20 anos na empresa japonesa NEC do Brasil, disse que com o crescente número de jovens universitários formados a cada ano, a dificuldade para conquistar o primeiro emprego está cada vez maior e os empregadores estão cada vez mais exigentes na contratação de novos talentos. “Até pouco tempo atrás, acreditava-se que os alunos com boas notas também seriam bons funcionários, mas hoje em dia conhecimentos em idiomas ou vivência no exterior são preferidos pelos empregadores, além de saber relacionar-se com pessoas”.

O especialista enumerou ainda quais as características exigidas dos empregadores aos novos profissionais contratados: Inteligência – capacidade em desenvolver a aprendizagem de habilidades administrativas; Educação – cursos superiores e extracurriculares; Capacidades e interesses abrangentes; Comunicação oral, planejamento e organização, delegação, iniciativa, tolerância ao estresse, adaptabilidade e tenacidade. E finalizou sua palestra ao indicar as cinco bases da empregabilidade contemporânea: adequação profissional; competência; idoneidade/ética; saúde física e mental e relacionamento.

EAD

“O Ensino a Distância como uma extensão da experiência do aluno de graduação” foi o tema da palestra de João Mattar, doutor-professor da Anhembi Morumbi e pesquisador sobre EAD. Segundo ele, atualmente existem muitos tipos de interação que não são usadas nos cursos a distância e, em pesquisas realizadas com estudantes dessa modalidade de ensino, as maiores queixas foram exatamente no quesito interação.

“Muitos estudantes do EAD disseram que deixaram os cursos porque faltava interação, webconferências entre alunos e professores e sugeriram outras possibilidades de interação como redes sociais e games”, revelou.

O Mattar lembrou um case de sucesso da Universidade de Pernambuco, o Redu (www.redu.com.br), que é uma plataforma de EAD que tem por objetivo incubar empresas de tecnologia, em um ambiente acessível, com cara de rede social.

“Tornar os ambientes mais acessíveis aos alunos, pensar em novas formas de visualização com divisão por disciplinas ou mesmo em forma de time line, onde alunos e professores podem fazer seus comentários e interagirem é uma tendência no EAD, além da aprendizagem por games. Mas nada disso pode ser mais importante do que a boa formação de professores para trabalhar com essa plataforma de ensino”, finalizou.

Sobre o Semesp

Fundado em 1979, o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo – Semesp congrega 370 mantenedoras e 545 mantidas, que oferecem cursos em 162 municípios do estado de São Paulo. Tem como objetivo preservar, proteger e defender o segmento privado de educação superior, bem como prestar serviços de orientação especializada aos seus associados. Periodicamente, realiza uma série de eventos, visando promover a interação entre mantenedoras e profissionais ligados à Educação. Dentre eles, destacam-se o Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro; o Congresso Nacional de Iniciação Científica; e as Jornadas Regionais, realizadas em cidades do Interior do Estado de São Paulo. Para saber mais sobre o Semesp, acesse www.semesp.org.br/portal/ ou www.facebook.com/semesp e www.twitter.com/semesp_online

 

Ana Purchio

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