Adoção de um modelo cloud depende de planejamento de longo prazo das IES 

Os consultores César Fava e Christian Menescal disseram que é preciso redesenhar a infraestrutura das IES durante o 6º Seminário de TI Semesp

Nesta terça-feira (dia 14) o Semesp realizou sua 6ª edição do Seminário de Tecnologia da Informação. “A revisão da infraestrutura e as alternativas do modelo Cloud” o primeiro tema ministrado pelos especialistas César Fava (ex-Senac e Oracle) e Christian Menescal (ex-Ibmec e Insper), atualmente consultores de TI em IES.

Segundo Menescal, as IES devem otimizar custos com Tecnologia da Informação. “Quanto mais otimizadas as IES e justificados os orçamentos, maiores serão os resultados”, afirmou. Para César Fava, quando se pensa em mobilidade, as IES precisam, obrigatoriamente, de uma infraestrutura global, a tal nuvem. “Para se chegar ao modelo nuvem é preciso capacitação da equipe e redesenhar a TI a médio e longo prazo, pensando no modelo de negócio da IES”, disse.

“Sistema de informação, o impacto do modelo analítico e Mobilidade, o desafio da integração e a segurança da informação” foram os temas seguintes detalhados pelos especialistas. Segundo Menescal, no planejamento estratégico das IES deve ser montado um projeto de revisão do banco de dados. “Toda tomada de decisão de uma IES é baseada em indicadores surgidos da análise dos dados contidos no banco de dados e o mais difícil é manter a qualidade das informações analíticas (e-mails atualizados, quem é o aluno, se ele realmente está matriculado, pagando em dia sua mensalidade, se tem tido presença e qual seu desempenho). Uma boa oportunidade de fazer essa atualização cadastral é no início do ano”, aconselhou.

Fava comentou sobre o controle de “ips” utilizados por alunos nas IES. “Os alunos tem celular, tablets, notebooks, e como uma IES controla o uso desses dispositivos de um único aluno?”, questiona. Para ele hoje é importante uma IES não só controlar o uso dos dispositivos móveis, como o tempo que o aluno fica conectado, ter um filtro de segurança e sistemas de proteção que são totalmente diferentes dos tradicionais programas antivírus e seguir a tendência da consumerização de TI, que inclui o uso de serviços e aplicativos de fornecedores independentes para a armazenagem informações em nuvem e mídias sociais.

“A TI nas IES: fator decisivo na captação e retenção de alunos” foi o tema da discussão de encerramento do seminário, que contou com a opinião dos participantes. Entre as experiências relatadas pelo público, a grande mudança em qualquer área de TI precisa ter o alinhamento com as áreas de negócios.

Outra constatação é que a área de TI precisa mostrar as fragilidades do produto escolhido pela área de negócios e a solução dos problemas tem de ser encontrada em conjunto. O apoio politico da direção das IES, de diretores financeiros e de marketing nas orientações das áreas de TI também é fundamental. O profissional responsável pela TI tem de ser facilitador nos processos.

Outra ideia sugerida foi que o coordenador do curso precisa ser um gestor dos seus cursos e dos produtos que usa em seus cursos, pedindo auxílio para área de TI só na hora de escolher a melhor tecnologia. Por fim, a capacitação do usuário do sistema foi outro problema levantado pelos presentes na área de TI.

Inteligência Analítica

Daví Nelson Betts, diretor de Tecnologia da Informação da Universidade Metodista de São Paulo e da Rede Metodista de Educação, encerrou o 6º Seminário de TI Semesp explicando sobre a Inteligência Analítica Aplicada à Aprendizagem e à Gestão Educacional. A inteligência analítica é a utilização extensiva de dados, análises quantitativas e estatísticas, modelos explicativos e preditivos e gestão baseada em fatos para orientar decisões e ações. Segundo ele “uma IES não consegue ter inteligência analítica sem a união de administradores, docentes, alunos, e, na área de TI, matemáticos e estatísticos com competências para melhorar os processos de aprendizagem, identificar as dificuldades e carências acadêmicas de seus alunos e ainda os alunos com riscos de reprovação”, finalizou.

Sobre o Semesp

Fundado em 1979, o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo – Semesp congrega cerca de 200 mantenedoras no Estado de São Paulo e no Brasil. Tem como objetivo preservar, proteger e defender o segmento privado de educação superior, bem como prestar serviços de orientação especializada aos seus associados. Periodicamente, realiza uma série de eventos, visando promover a interação entre mantenedoras e profissionais ligados à educação. Dentre eles, destacam-se o Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro, o Congresso Nacional de Iniciação Científica e as Jornadas Regionais pelo Interior de São Paulo. Para saber mais, acesse www.semesp.org.br/portal/ ou www.facebook.com/semesp e https://www.linkedin.com/company/semesp. E para ter acesso aos cursos da Universidade Corporativa Semesp acesse:  http://www.uc.semesp.org.br.

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