Dados Brasil
13ª edição / 2023
Dados Brasil – 13ª edição / 2023
Matrículas
Matrículas
Evolução do Número de Matrículas no Ensino Superior Brasileiro (em milhares)
Fonte: Instituto Semesp | Base: INEP
Depois de um crescimento irrisório de apenas 0,9% das matrículas de 2019 para 2020, 2021 voltou a apresentar um aumento significante, ainda que pequeno, de 3,5%. Mais uma vez, a rede pública teve déficit de mais de 6,0% nas matrículas, enquanto a rede privada teve crescimento de 2,7% no total de alunos. A rede privada segue concentrando as matrículas do ensino superior, 76,9% do número de estudantes.

Distribuição de Matrículas por UF
Fonte: Instituto Semesp | Base: INEP
No comparativo com 2020, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro juntos perderam 1,0 ponto percentual do total das matrículas do ensino superior do país, mas seguem concentrando 41,8% dos estudantes.
Santa Catarina é o estado que possui o maior percentual de alunos em IES privadas (84,2%), seguido por São Paulo (83,7%) e Rondônia (83,6%) – em 2020, essas posições eram ocupadas por Rondônia, Amazonas e Pará. O Rio Grande do Norte segue o estado com menor percentual de alunos matriculados na rede privada, 57,4%.

Distribuição de Matrículas por Área do Curso
Fonte: Instituto Semesp | Base: INEP
A área de “Negócios, Administração e Direito” continua sendo a que atrai a maior quantidade de estudantes no ensino superior, com 2,6 milhões de alunos matriculados em seus cursos. A área também é campeã de alunos em IES privadas, 88,8% dos estudantes matriculados em seus cursos pagam mensalidades.

Distribuição de Matrículas por Sexo*
Fonte: Instituto Semesp | Base: INEP
As mulheres dominam as matrículas no ensino superior, ocupando 58,4% das vagas, 5,24 milhões de alunas. 79,4% delas estão matriculadas em IES privadas, contra 73,4% de estudantes homens concentrados em instituições da rede.
*Apesar dos avanços relacionados a discussões de gênero, o Censo da Educação Superior segue dividindo os estudantes entre homens e mulheres.


Distribuição de Matrículas por Cor/Raça
Fonte: Instituto Semesp | Base: INEP
A rede privada registrou um aumento de 10,5 pontos percentuais de alunos da cor preta de 2011 para 2021. Na rede pública, esse crescimento foi um pouco menor, 9,9 pontos percentuais, mesmo com os avanços proporcionados pela Lei de Cotas. Na rede privada, os estudantes que se autodeclaram pretos representam 7,6%; na rede pública, esse percentual é de 11,9%.

Obs.: Não foram consideradas as categorias
“Não declarada” e “Não dispõe da informação”

Matrículas em Cursos Presenciais
Fonte: Instituto Semesp | Base: INEP
Depois de um tombo de 9,4% das matrículas em 2020, os cursos presenciais perderam mais 5,5% de matrículas em 2021, mantendo a tendência de diminuição registrada nos últimos anos. Essa queda foi de 10,9% na rede privada; a rede pública registrou crescimento de 6,0%, praticamente compensando o déficit de 6,4% registrado no período anterior, início da pandemia. A rede privada detém 63,8% das matrículas nos cursos presenciais, com uma queda de 3,9 pontos percentuais em relação ao período anterior.

Matrículas em Cursos EAD
Fonte: Instituto Semesp | Base: INEP
Depois de um salto de 26,8% das matrículas em 2020, o crescimento das matrículas dos cursos EAD teve uma desaceleração em 2021, com um aumento de 19,7% no período, 7,1 pontos percentuais a menos. A rede privada registrou crescimento de 20,2%; concentrando 95,4% das matrículas na modalidade. Depois de anos de estabilidade, a rede pública teve crescimento de 9,4% nas matrículas EAD. De 2015 a 2021, o aumento de alunos na modalidade chegou a 167%.

Faixa Etária em Cursos Presenciais
Fonte: Instituto Semesp | Base: INEP
A rede pública registrou uma pequena queda de 1,9 ponto percentual no total de alunos na faixa etária até 24 anos, a faixa mais importante para o cálculo da taxa de escolarização líquida. Na rede privada, essa faixa manteve-se estável de 2020 para 2021.

Faixa Etária em Cursos EAD
Fonte: Instituto Semesp | Base: INEP
Não houve grandes alterações significativas nos percentuais das faixas etárias dos estudantes na modalidade EAD de 2020 para 2021.

Na última década, a rede privada registrou uma queda de 11,1% de matrículas de alunos com até 24 anos nos cursos presenciais. Na verdade, a única faixa etária que registrou crescimento no número de matrículas na modalidade foi a de alunos acima de 60 anos, com aumento de 15,6%. No EAD, todas as faixas etárias tiveram aumento expressivo nas matrículas na última década.
A representatividade dos alunos da faixa etária até 24 anos, no entanto, cresceu em ambas as modalidades na rede privada: 5,5 pontos percentuais nos cursos presenciais e 5,9 pontos percentuais no EAD.
Comparativo da idade entre alunos matriculados em cursos presenciais e EAD nas IES privadas entre os anos 2011 e 2021
Fonte: Instituto Semesp | Base: INEP

