O Brasil segue com altas taxas de evasão. De acordo com os gráficos abaixo, é possível acompanhar a trajetória dos estudantes, especificamente ingressantes de 2017, para checar os percentuais de sucesso e desistência dos alunos. A taxa de conclusão é de apenas 26,3%, por exemplo, com as maiores taxas de concluintes em cursos presenciais e EAD na rede privada.

Olhando especificamente o porte das IES da rede privada, o maior percentual de conclusão está nos cursos presenciais de instituições pequenas.

As maiores taxas de desistência (matrículas trancadas e evasão) estão nas IES de porte gigante, com 63,2% nos cursos presenciais e 63,8% no EAD.

As IES privadas sem fins lucrativos têm maiores índices de concluintes do que as com fins lucrativos. Enquanto 32,4% dos estudantes dos cursos presenciais das IES sem fins lucrativos concluíram o curso, apenas 25,4% dos alunos de instituições com fins lucrativos obtiveram o diploma. No EAD, esses índices são de 34,6% contra 26,2%, respectivamente.

Em virtude da duração mais extensa dos cursos de Medicina, as taxas de permanência destes são as mais altas, tanto na rede pública quanto privada.

Em compensação, os cursos tecnólogos e demais cursos possuem taxas bem maiores de alunos concluintes.

Por serem cursos de duração mais curta, a modalidade EAD possui baixas taxas de permanência. Em compensação, as taxas de desistência são bem mais altas do que a média. Nas redes privada e pública, a maior taxa de desistência está nos cursos de engenharia.