O Instituto Mauá de Tecnologia, as Universidades de Brasília e a Federal de Santa Catarina foram contemplados para participarem do Programa Microgravidade da Agência Espacial Brasileira (AEB). A proposta é criar um dispositivo portátil que medirá os efeitos fisiológicos do espaçonauta Pedro Nehme durante um voo orbital.

Cada instituição participante trabalhará com uma Escola de Ensino Médio, tendo seus alunos envolvidos. No caso da Mauá, a escola que colaborará é a ETEC Jorge Street, cujos  coordenadores são os professores Eduardo Cesar Alves Cruz e Salomão Choueri Júnior.

”A Mauá ficou responsável pelo experimento de actigrafia. Esse é um módulo com base nos dados de acelerômetro de três eixos, instalado próximo ao punho.  Esse sistema tem como objetivo detectar alterações do sono e ritmo circadiano. Com o uso de um actígrafo pode-se determinar: SOL – sleep onset latency que indica quanto tempo o indivíduo demorou para dormir; TTS – tempo total de sono; WASO – wake sleep onset – tempo acordado durante o sono; EF – eficiência do sono e Nd – número de vezes que o indivíduo despertou”, explica o professor do curso de Engenharia Elétrica e um dos coordenadores do projeto Vanderlei C. Parro.