Tendências para o ensino superior foram tema da terceira edição do Seminário O Futuro do Ensino Superior

Quais as tendências e inovações para o ensino superior nos próximos anos? Com essa pergunta em mente, especialistas em educação e líderes do setor discutiram possíveis cenários e modelos futuros para o Ensino Superior durante 3º Seminário O Futuro do Ensino Superior, promovido pelo Semesp nesta sexta-feira (16), na FIAP

Rodrigo Capelato, diretor Executivo do Semesp, abriu o 3º Seminário O Futuro do Ensino Superior falando que as IES precisam focar no ensino tendo em mente as transformações que estão sendo causadas pelas novas tecnologias e modelos digitais de negócios.

“Nosso primeiro impacto quando pensamos nas mudanças que as tecnologias estão causando, inclusive na área da Educação, é ter medo”, disse Capelato. “Mas precisamos superar essa fase de ansiedade e paralisia para usar todas essas tecnologias a nosso favor. Nosso grande desafio é criar valores para os nossos estudantes por meio delas”, defendeu. “Essa é uma das grandes crises que o setor da educação está vivendo hoje. Essa é a grande questão que temos que pensar”.

Pensador finlandês apresenta o estudo do futuro durante seminário do Semesp

Presidente do Semesp Hermes Figueiredo durante abertura do Seminário O Futuro do Ensino Superior

O presidente do Semesp, Hermes Figueiredo, saudou os participantes do seminário. “Percebo as angústias que as novas tecnologias nos causam. Mas o que nos assusta mais, no entanto, é a velocidade com que elas acontecem. Mas são essas preocupações que trarão iniciativas que transformarão a educação e o nosso setor”, afirmou. “As IES não podem dar as costas às essas mudanças. É nossa obrigação fazer com que as tecnologias sejam rapidamente agregadas às atividades das IES”, decretou.

Reitor da Universidade Tecmilenio, Héctor Escamilla, fala sobre felicidade profissional durante 3º Seminário O Futuro do Ensino Superior 

Presidente da FIAP, que sediou o seminário, Gustavo Gennari afirmou que as IES possuem um desafio gigante pela frente em relação à questão da empregabilidade. “Temos uma carência de talentos em nosso país e precisamos vencê-la através de uma formação de qualidade e de requalificação de talentos”, avaliou. “Vivemos em um mundo cada vez mais conectado e já temos à mão as tecnologias e as plataformas para impactar nossas IES e a nossa sociedade entregando uma educação de forma transformadora”.

“Estamos presenciando diariamente a fusão da vida e da tecnologia”, complementou Wagner Sanchez, diretor acadêmico da FIAP. “A tendência é continuarmos acelerando. Mas a questão não é só tecnologia, mas os modelos de negócios digitais. Precisamos focar nos novos postos que a tecnologia irá criar nos próximos anos e transformar os modelos de ensino de aprendizagem”, finalizou.