Arapuan Netto, reitor do Centro Universitário Augusto Motta (Unisuam)
A política de abertura de novos cursos na Unisuam atendem as estratégias institucionais relacionadas com ao nosso Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Como premissas básicas, fazemos pesquisas para entender o tamanho do mercado, análise da concorrência e um levantamento detalhado do investimento necessário para a implantação. Dessa maneira, buscamos formar profissionais qualificados e cidadãos conscientes, atendendo a comunidade ao redor de suas unidades, abrindo espaço para o exercício da profissão que os alunos escolheram e, principalmente, oferecendo a oportunidade da prática da cidadania.

 

Ivan Freitas, diretor de desenvolvimento institucional da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap)
Por ser uma faculdade especializada em tecnologia, precisamos nos adaptar às novas soluções surgem a cada dia. Assim, mantemos contato direto com empresas e instituições parceiras para identificar novas tendências que podem ser convertidas em programas de graduação ou de MBA. Contamos também com o fundamental apoio de nosso corpo docente, formado por profissionais que atuam em diferentes empresas e que nos alimentam com informações de mercado que podem levar ao desenvolvimento de novos cursos, além de um trabalho ativo de business intelligence para acompanhar diversos indicadores internos e externos que contribuem decisivamente.

 

Adriano Gargalhon, diretor acadêmico da Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc)
A faculdade sempre analisa a demanda do mercado de trabalho da região e verifica se é uma demanda reprimida ou há uma necessidade que vai gerar um crescimento sustentável. Em seguida elabora um plano de abertura de novos cursos e analisa se os mesmos estão dentro do nosso know-how. Considera-se o investimento em infraestrutura, a oferta de corpo docente qualificado na região e se de fato há um diferencial competitivo no lançamento dos novos cursos, em conformidade com a proposta pedagógica da instituição. Outro aspecto é que somente após a conclusão das primeiras turmas de cursos novos, abrem-se novos cursos.

 

Evans Maio Lopes, superintendente corporativo do Centro Universitário Sul de Minas (Unis)
Percebemos as tendências do cenário e fazemos um levantamento de variáveis internas, tais como infraestrutura instalada, projeção do fluxo de caixa e DRE (Demonstrativo de Resultados do Exercício), para analisar a necessidade de investimentos, ponto de equilíbrio, retorno e resultados financeiros. Avaliamos a possibilidade de concorrência interna entre cursos já existentes. Concomitantemente, apuram-se informações externas como: indicadores do Censo do Ensino Superior do INEP para análise da evolução de ingressantes e matriculados no curso em estudo; identificação e análise da concorrência; e análise das tendências econômicas para a área do curso em questão.