Lúcia Teixeira, presidente do Semesp, participou de reunião do CNE sobre atualização de resolução que estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas pelos sistema de ensino durante a pandemia

O Conselho Nacional de Educação realizou nesta segunda (21) reunião para discutir a atualização da Resolução 2/2020 do CNE, que estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas pelos sistema de ensino durante o estado de calamidade, levando em consideração a piora da pandemia da Covid-19 em 2021. “Nosso objetivo aqui é restabelecer um espaço legal para discutirmos as  bases para ampliação das necessidades emergentes a partir do aumento do contágio da Covid-19 em 2021 e da evolução da vacinação”, explicou Luiz Roberto Liza Curi, presidente do CNE.

A reunião contou com a presença da presidente do Semesp, Lúcia Teixeira, que destacou a importância do documento para que as escolas e IES retornem as aulas de forma gradual, segura e efetiva. “Precisamos dar uma resposta educacional de qualidade para a questão”, defendeu.

“O Semesp está à disposição para colaborar com a questão e podemos enviar um amplo material, entre  pesquisas realizadas durante a pandemia, para que possamos contribuir para a retomada das aulas tanto do ensino superior quanto do ensino médio”, afirmou ela reforçando a importância da questão da normatização das aulas mediadas pela tecnologia para o avanço da aprendizagem não apenas durante o período da pandemia. “A resolução não precisa ter restrição de data em relação à permissão das aulas remotas. Utilizar a presencialidade e as tecnologias de forma conjunta só enriquece o processo de aprendizagem”, disse.

Durante a reunião, a conselheira do CNE, Maria Helena Guimarães de Castro, leu a minuta do parecer e do projeto de resolução, destacando pontos de melhorias relacionados à educação básica e à educação superior. Ela apontou ainda a articulação permanente do CNE com as várias entidades do setor. “Essa articulação tem sido fundamental para que encontremos os melhores caminhos de enfrentamento diante da gravidade do atual cenário de educação no Brasil”, reforçou. “Quando homologamos a Resolução 2/2020, tínhamos uma visão bem diferente do que seria 2021. Com a preocupação diante da piora da pandemia, entendemos que é preciso atualizar a resolução”.

O parecer do CNE deve ser levado à votação no próximo dia 6 de julho.