Em artigo de sua autoria, “Um desvio preocupante”, publicado na edição do dia 28 de julho do jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do Semesp, Prof. Hermes Ferreira Figueiredo, assinalou que as limitadas habilidades dos estudantes que ingressam nos cursos de graduação estão exigindo um esforço adicional por parte das instituições de ensino superior, que se desviam da sua missão para suprir a carência de alfabetização plena dos alunos.

O artigo destaca a questão levantada há mais de uma década pelo setor do ensino superior privado, referente às limitadas habilidades reveladas pelos estudantes egressos do ensino médio, que foi comprovada pelo Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf Brasil) divulgado pelo Instituto Paulo Montenegro e pela ONG Ação Educativa. Segundo os dados levantados pelo Inaf Brasil, em uma década, não apenas as pessoas que cursaram somente o ensino fundamental I e II apresentam baixos níveis de alfabetismo pleno – 5% e 15%, respectivamente –, como também houve um decréscimo de 49% para 35% dos que atingem o nível pleno entre as pessoas com ensino médio completo.

Apesar disso, o índice de alfabetização plena entre as pessoas com ensino superior é quase o dobro do registrado entre aquelas com ensino médio entrevistadas para o Inaf Brasil, chegando a 62%, o que segundo o presidente do Semesp mostra a existência de um desvio preocupante no papel das instituições de ensino superior, que deveria ser voltado exclusivamente para a formação acadêmica e a capacitação profissional da população brasileira.

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