Empreendedorismo e profissionalização:
um modelo para as escolas no futuro

Novas formas de gestão são discutidas pelas Mantenedoras de Entidades de Ensino Superior, em São Paulo

As mudanças no setor educacional em todo o mundo nas últimas décadas fez surgir algumas instituições de ensino superior com perfil empreendedor, as quais podem ser adotadas também aqui no Brasil.

De acordo com o Diretor Executivo do Projeto Columbus Europa e América Latina, Daniel Samoilovich é preciso, no entanto, que as IES agreguem valor a seus negócios, “criando condições para dos “champions” nas escolas e trabalhando com todos os stakeholders, além de consolidar suas competências em suas áreas ou nichos”.

O executivo lembrou que como o Estado, em todas as partes do mundo, não consegue financiar toda a educação de massa, cabe às IES desempenhar este papel, através da interação com a sociedade e o envolvimento de todo o capital humano que possui, sendo esta uma forma de motivar e fortalecer as relações com o corpo docente.

Para isso, é preciso também, trabalhar a autonomia das IES nas áreas de finanças, de recursos humanos e pedagógicas: “as duas primeiras, as organizações brasileiras já possuem, restando uma maior independência na estruturação dos cursos”, completou.

Governança Corporativa

Nesta mesma linha de integração, mas, com transparência, o especialista em governança corporativa Luiz Marcatti, disse, durante o mesmo painel (: “Quais são os melhores parâmetros de governança e gestão de uma IES? O que significa dirigir uma IES? Como uma IES pode se tornar empreendedora no ambiente global da educação superior?), que “as organizações são o que as pessoas são”.

Ele defendeu a adoção de boas práticas de governança por todas as empresas, de todos os portes em todos os segmentos, “através da transparência, da prestação de contas, da equidade e da responsabilidade corporativa”.

Marcatti também lembrou que governança é feita sob medida para cada organização e que, por isso, pode também ser adotada pelas instituições de ensino. “É a forma mais recomendada para se conseguir os recursos necessários para o investimento em pesquisa e atrair mais alunos”, lembrou.

 

Novas formas de gestão são discutidas pelas Mantenedoras de Ensino Superior