O diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, na reunião preparatória para a CRES+5

Paralelo ao 14° Congresso Internacional de Educação Superior Universidade 2024, que acontece em Cuba até a próxima sexta, 9, está sendo realizado o 4º Encontro Preparatório para a CRES+5, organizada pela UNESCO-IESALC, que será realizada em Brasília, de 13 a 15 de março. O objetivo é promover um processo participativo que destaque o progresso alcançado desde a CRES 2018, assim como discutir os desafios remanescentes e as questões emergentes na educação superior da região, especialmente após a pandemia de Covid-19, além da elaboração de uma declaração que será apresentada em Brasília. O Semesp foi convidado para participar da CRES+5, onde contribuirá com as discussões de questões como formação de professores, financiamento e governança.

Nesta quarta, 7, foi realizada a abertura do encontro preparatório com o diretor da UNESCO-IESALC, Francesc Pedró, e com o diretor de Relações Internacionais da CAPES, Rui Oppermann. Durante a sessão que discutiu os desafios para o ensino superior na América Latina, com ênfase na universidade pública e gratuita e a mercantilização do ensino, o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, defendeu que, no caso do Brasil, por exemplo, se não tivéssemos as universidades privadas, a baixa taxa de escolarização líquida, que é de cerca de 18%, seria em torno de 5%. “Não é possível imaginar o ensino superior, em um um país continental como o Brasil, em que só existem universidades públicas gratuitas. Inclusive, os programas sociais de acesso do governo, como o Programa Universidade para Todos, ele é por meio das universidades privadas. Na verdade, devemos  defender que o sistema coexista, coexistam instituições públicas e privadas. O centro da questão é discutir a qualidade do ensino e não se é mercantil ou não, se é privada ou não”, apontou o diretor executivo.

As inscrições para participar da CRES+5 são gratuitas. O público-alvo são reitores, diretores, acadêmicos, trabalhadores, estudantes, redes de ensino superior, associações e profissionais, centros de pesquisa, sindicatos, representantes de organizações governamentais e não governamentais e todos os interessados na educação superior no continente.

Para saber mais informações sobre a CRES+5, acesse o site do evento.