O Semesp participou na última segunda, dia 11, por meio do Fórum Brasileiro da Educação Particular, do qual é membro, de uma Reunião Extraordinária do GT-7 – operações com bens e serviços submetidos à alíquota reduzida da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária.

A reunião foi para defender a alíquota neutra para o setor de educação na Reforma Tributária. Foram apresentados os dados, produzidos pelo Instituto Semesp, de quanto o setor privado desonera o estado, o perfil de renda da população estudantil e os dados financeiros que compõem a estrutura financeira das instituições que embasam a necessidade de uma alíquota diferenciada que não prejudique o acesso à educação brasileira.

Na reunião, o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, reforçou a necessidade de um olhar especial ao setor de educação porque a iniciativa privada é responsável por cerca de 80% da oferta no ensino superior. Segundo ele, um aumento da carga tributária geraria aumento de mensalidades. “A população estudantil é muito sensível a preço. Qualquer aumento pode trazer perda de alunos no ensino básico e superior, gerando prejuízo grande para o Brasil. No ensino superior, apenas 20% dos jovens de 18 a 24 anos estão matriculados”, relatou.

Além de Capelato, participaram da reunião Camilla Cavalcanti, coordenadora do GT e diretora da SERT (Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária), do Ministério da Fazenda; Cássio Willer e Emerson Casali, consultores do Fórum Brasileiro da Educação Particular.