Semesp leva 30 estudantes para Harvard e MIT

Em parceria com a Laspau, organização afiliada à Universidade de Harvard, o Semesp levou 30 estudantes representando 10 IES de cinco estados brasileiros para participar da 3ª edição do programa Formação de Estudantes Líderes. Durante três dias, os universitários de diversos cursos puderam vivenciar experiências, desenvolver habilidades de liderança e acompanhar cinco workshops sobre temas atuais relacionados à criatividade e inovação.

Os workshops sobre empreendedorismo no ecossistema da inovação; desenvolvimento de liderança para o século 21; Design Thinking; criatividade e inovação; e comunicação efetiva foram realizados nas renomadas Harvard University e Massachusetts Institute of Technology (MIT). O objetivo foi capacitar os estudantes para que eles se tornem referência nos projetos acadêmicos e avancem os esforços de internacionalização de suas respectivas instituições de ensino superior.

“Graças à diversidade do grupo de estudantes de várias partes do Brasil, os aprendizados durante o programa vieram não só do encontro com a cultura das universidades de Boston, mas dos diversos ‘Brasis’ representados pelos estudantes”, acredita João Baltazar, coordenador de Inovação Acadêmica e Redes de Cooperação, que acompanhou o grupo de alunos durante a viagem.

Para João Baltazar, o momento mais marcante do programa foi o workshop sobre Comunicação Verbal e Não-Verbal, ministrado pela professora de Teatro do MIT, Keely Eastley. “Ao longo de duas horas e meia, ela promoveu exercícios que permitiram ao grupo de líderes entender o impacto de diversas ações nos seus próprios corpos e no dos outros, quebrando as barreiras iniciais e criando um vínculo forte de vulnerabilidade entre os integrantes do programa”, conta.

De acordo com João, a partir desse workshop inicial, os estudantes puderam absorver melhor os conceitos de tipos de liderança, criatividade disruptiva e Design Thinking. “O grupo já havia se estruturado de forma coesa e todos sentiam espaço para terem suas falas escutadas e validadas”, explica. “Mais do que a soma dos workshops, o grupo viveu de forma intensa e imersiva o que significa ser um cidadão global crítico, fomentado pelos aprendizados de Harvard e MIT e potencializado pela participação ativa de cada um dos participantes”, resume.

Depoimentos dos estudantes

“O que mais me chamou a atenção no programa foi o fato de sermos incentivados a imaginar novas possibilidades que estimulam os estudantes a pensar fora da caixa e a serem mais ativos em sala de aula”, conta o estudante Matheus Soares Mendes, 23, graduando de Ciências Contábeis do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), na Paraíba.

Além da realização de um sonho de estudar Harvard, a estudante de 22 anos de Fisioterapia da Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas), de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brenda Dias de Jesus destaca a possibilidade de aplicar os conhecimentos aprendidos na realidade da educação brasileira. “Durante os três dias do programa, nós pudemos aprender muito sobre liderança e raciocínio crítico. Espero poder aplicar esses conhecimentos sobre criatividade e liderança no Brasil para que possamos mudar nossa realidade educacional”, afirma.

Uma das mais jovens do grupo, Julia Maria Vianna Chaves, 19, graduanda de Direito do Centro Universitário Toledo (Unitoledo), de Araçatuba, São Paulo, gostou de ter tido um contato direto com Harvard e MIT. “Foi um choque cultural muito grande”, aponta, destacando a sessão de Comunicação Verbal e Não-verbal. “Nela, foi possível desenvolver habilidades de comunicação bem diferentes das que estamos acostumados a usar no nosso dia-a-dia. Isso foi fundamental” elogia.