O diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, apresenta remotamente no próximo dia 25, às 9h, na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, a 11ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil, produzida pelo Instituto Semesp.

O Mapa do Ensino Superior no Brasil 2021 traz um panorama completo e detalhado da educação superior do país das redes privada e pública, abrangendo todos os estados brasileiros e suas respectivas mesorregiões, por meio de um conjunto de análises comparativas que oferecem uma profunda e objetiva compreensão do setor ao longo dos últimos 11 anos.

“O Mapa tem como objetivo embasar e nortear os investimentos do setor privado, mostrar onde há mais carências e onde há saturação no mercado, mas é também um importante instrumento norteador de políticas públicas para o Brasil”, explica Rodrigo Capelato.

Na edição 2021, a publicação traz um capítulo especial sobre o ensino médio, porta de entrada para o ensino superior, mostrando o potencial de crescimento que o país pode vir a desenvolver caso melhore a qualidade do ensino e amplie as políticas públicas de acesso.

Segundo a publicação, por mais que o número de novos alunos no ensino superior do Brasil esteja aumentando, com crescimento de 5,8% entre 2013 e 2019, a taxa dos estudantes que se formam ainda está longe de ser a ideal. Em 2019, apenas 18,1% dos jovens de 18 a 24 anos estavam matriculados no ensino superior e somente 17,4% das pessoas de 25 anos ou mais concluíram um curso.

No mesmo período, o Brasil registrou 2,04 milhões de ingressantes nos cursos presenciais de ensino superior, queda de 1,5% em relação ao ano anterior. A rede privada teve decréscimo de 2,6% de ingressantes na modalidade, enquanto a rede pública observou um leve aumento de 1,6%.

No EAD, o crescimento de ingressantes foi de 15,9%, com inversão entre redes privada e pública, a primeira registrou salto de 19,0% das matrículas enquanto a segunda teve uma queda brusca de 48,2%.