Em uma nova iniciativa em defesa da realização do Enem ainda em 2021 (as datas oficiais das provas – 21 e 28 de novembro – foram anunciadas pelo Ministério da Educação nesta segunda, 31), o Semesp divulgou um estudo que mostra que, caso o exame fosse adiado para 2022, as universidades federais poderiam ter um prejuízo de cerca de 500 milhões de reais.

O estudo do Semesp foi noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo e pelo site G1, além de ter sido citado em matérias do jornal O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense e várias reproduções em outros veículos quando do anúncio oficial do Enem.

O levantamento do Semesp parte do custo oficial do Enem por aluno, de R$ 117, e considera que essas universidades públicas terão de realizar vestibulares para mais de 4 milhões de alunos. A presidente do Semesp, Lúcia Teixeira, lembrou que muitas instituições públicas estaduais e municipais e IES privadas também utilizam a nota do Enem como forma de ingresso. “Em 2019, conforme dados do Censo da Educação Superior, um total de 609.845 alunos ingressou em uma dessas instituições por meio da nota no ENEM. Se cada uma delas tiver que fazer seu próprio vestibular, isso se traduzirá em mais R$ 71 milhões de gastos”, afirmou.