Encontro “CRES +5 na Perspectiva da Realcup e dos Agentes Públicos”, promovido pelo Semesp e Realcup

O Semesp e a Realcup realizaram nesta terça, 12 de março, o Encontro “CRES +5 na Perspectiva da Realcup e dos Agentes Públicos”, que teve como objetivo antecipar, dentro do âmbito do setor privado, o que será discutido na Conferência Regional do Ensino Superior da América Latina e Caribe (CRES+5), organizada pela IESALC-UNESCO e realizada de 13 a 15 de março, em Brasília.

O evento contou com debates divididos em dois painéis: “IESALC Unesco; e André Ricardo Rosa Leão, reitor do Centro Universitário do Distrito Federal, UDF, sob coordenação de Luis Lescano, do FIPES – Peru.

Sob coordenação de Beatriz Maria Eckert-Hoff, da Cruzeiro do Sul Educacional, o segundo painel sobre políticas públicas teve participação de Francesc Pedró, da IESALC UNESCO; José Mata, do FIMPES. México; José Roberto Curi, presidente do CNE; e João Otávio Bastos Junqueira, Diretor de Relações Institucionais Semesp.

Para Lúcia Teixeira, presidente do Semesp e vice-presidente da Realcup, o encontro preparatório antes da CRES+5 foi importante para discutir o papel que a entidade e a rede de cooperação possuem na dinâmica da criação de políticas públicas para o ensino superior. Ela lembrou que o Semesp tem trabalhado em conjunto com o Ministério da Educação para a elaboração de políticas públicas que garantam mais acesso e qualidade à educação superior.

Encontro “CRES +5 na Perspectiva da Realcup e dos Agentes Públicos”, promovido pelo Semesp e Realcup

Políticas públicas

Em sua fala, Francesc Pedró, da IESALC UNESCO, disse o contexto de enorme polarização política tem impactado a educação e a criação de políticas públicas educacionais. Ele lembrou que a CRES+5  está acontecendo em um país em que a grande maioria dos estudantes de graduação está matriculada em IES do setor privado, alertando que não é possível deixar a educação privada de lado. Para ele, as políticas públicas precisam levar esses contextos em consideração e devem ser desenvolvidas em conjunto entre os setores público e privado a partir de dados e evidências.

José Mata, da FIMPES. México, membro da Realcup, afirmou que a América Latina é uma das regiões mais desiguais, com contextos históricos, sociais e econômicos diferentes em cada país. Segundo ele, isso se reflete na educação superior, com países com sistemas educacionais bastantes assimétricas. Ele citou o Panorama da Educação Superior nos Países da Realcup, elaborado pelo Semesp, como um documento que comprova essa diversidade do ensino superior entre os países da América Latina e Caribe. Ele propôs que se deixe de separar a educação privada e pública para focar no desenvolvimento de uma educação superior de qualidade.

Programação CRES+5

Além de acompanhar as discussões de toda a CRES+5, o Semesp participará de dois momentos da programação da conferência na próxima sexta, 15. Às 9h, a presidente da entidade, Lúcia Teixeira, mediará o painel Qualidade da Educação Superior na América Latina e Caribe, dentro do Fórum de Políticas da Educação Superior. Às 10h, a presidente do Semesp estará também em um evento paralelo ao CRES+5, promovido pelo Semesp e Realcup, sobre o Ensino Superior como bem social e a relevância do setor privado.