Dados mercadológicos

Francisco Elíseo Fernandes Sanches, diretor Administrativo-Finaceiro da Fundação Hermínio Ometto, apresenta caso de sucesso no uso estratégico de dados mercadológicos

Após a explanação do diretor Executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, sobre o Panorama do Ensino Superior 2019 na Jornada Regional, em Marília, nesta quinta (14), Francisco Elíseo Fernandes Sanches, diretor Administrativo-Finaceiro da Fundação Hermínio Ometto, apresentou a palestra “O processo de Planejamento Estratégico da FHO desenhado com base na análise de Dados Mercadológicos”. A palestra trouxe aos presentes um caso de sucesso que mostra caminhos na utilização de dados mercadológicos de forma estratégica.

De acordo com Francisco Elíseo, os dados mercadológicos são o maior subsídio utilizado para a elaboração do planejamento estratégico da IES. “Estamos usando esse processo há 15 anos, quando percebemos que não queríamos ‘tocar o negócio’, mas sim fazer gestão”, afirmou.

Elíseo explicou que a Fundação Hermínio Ometto utiliza o Modelo de Excelência em Gestão, da Fundação Nacional de Qualidade, para desenvolver suas práticas estratégicas. “A partir desse modelo, toda a estrutura de liderança tem que elaborar estratégias e planos, focando em resultados variados: econômico-financeiros, ambientais, sociais, relativos aos clientes, relativos à força de trabalho, produtos e processos”, citou.

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“Quais são os insumos que a estrutura de liderança tem para buscar esses resultados? Pessoas e processos. E eles são utilizados para beneficiar clientes e a sociedade em geral”, continuou. “Permeando todo esse modelo, temos informações e conhecimento sobre o macro e o microambiente, o cenário do ensino superior, os concorrentes e a própria FHO. Essas informações são usadas para traçar diretrizes gerais e, em seguida, desenhar objetivos, metas e ações da IES”, resumiu, destacando que o modelo parte da gestão das informações comparativas.

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Depois de esmiuçar o Planejamento Estratégico da FHO, Francisco Elíseo apresentou algumas dicas para a elaboração do documento. “É preciso, por exemplo, garantir a estrutura para a elaboração do mesmo. O documento não nasce espontaneamente”, reforçou. “A IES deve confiar e envolver as pessoas para que elas tenham compromisso e mantenham uma visão realista, principalmente em relação ao cenário interno da instituição”, defendeu. Por fim, Elíseo destacou a importância da elaboração de indicadores e do acompanhamento das metas, além do foco na execução das ações descritas no documento.