Nação precisa encontrar-se consigo mesma e com a sociedade, disse Hermes Figueiredo na abertura do 8º Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro

Durante a abertura do 8º Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro, que o  Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo – SEMESP realiza nesta quinta (19) e sexta-feira (20), em São Paulo, o presidente do SEMESP, Hermes Ferreira Figueiredo defendeu que “o país faça reformas profundas que destravem a vida das pessoas e das empresas”. Falando a uma platéia formada por educadores brasileiros, especialistas internacionais, empresários e autoridades educacionais, o dirigente pediu a reforma da atual legislação política, da legislação trabalhista, da estrutura sindical e do sistema previdenciário, além das reformas tributária e do judiciário, “antes de se falar em Reforma do Ensino Superior”.

Para ele, a Educação é uma ferramenta de mudança, não um fim em si mesma. “Se não planejarmos a nação do futuro, o futuro será o presente. Feito o projeto de nação que queremos, o ensino fundamental, o ensino médio, o ensino técnico e tecnológico, o ensino superior, a pós-graduação terão horizontes claros e definidos”, disse o educador.

O presidente do SEMESP propôs também “a extinção de todas as universidades federais, transformando-as em faculdades ou centros tecnológicos sem obrigatoriedade de pesquisa e extensão”. Para ele, haveria uma única e conceituada universidade nacional que gozaria de autonomia universitária, assegurada pela Constituição Federal, com alguns campi em determinadas unidades federativas. “Haveria, portanto, liberdade para o Ensino, para a Pesquisa e para a Extensão. Os Estados da Federação poderiam complementar o Sistema de Educação Superior e a rede particular seria disponibilizada para o poder público por meio de convênios.”

Segundo o presidente do SEMESP, esse modelo “seria menos oneroso para a Nação, e mais eficaz, e tudo poderá ser feito sem o cerceamento ou castração dos direitos e vontades individuais, que estarão sempre assegurados num Estado Democrático de Direito”.