Senado aprovou mudanças para ampliar o benefício. Nova regra prevê o financiamento do valor total da mensalidade da faculdade.

O Senado aprovou um projeto de lei que modifica as regras do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). O texto ainda precisa ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre as novidades, está a possibilidade de financiamento de até 100% do valor da mensalidade -hoje o auxílio pode ser de até 50%. As taxas de juros também serão diferenciadas (veja acima).

Além Disso, poderão ser concedidos financiamentos para cursos de mestrado e de doutorado.

Mudarão ainda algumas das regras para a amortização. Depois de formado, o beneficiário terá uma carência de seis meses para começar a quitar a dívida. No primeiro ano, o estudante vai continuar pagando um valor igual ao da mensalidade do curso que fez. Após esse período, o ex-aluno poderá quitar o débito em até duas vezes o tempo de utilização do financiamento. Hoje, o tempo de amortização é de uma vez e meia a duração do benefício.

Para pagar a dívida, o devedor poderá utilizar os recursos de seu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Além do fiador, o estudante poderá oferecer como garantia: fiança, fiança solidária -formada por grupo de até cinco fiadores- ou desconto em folha de pagamento.

Alternativas

Os estudantes que não conseguirem o auxílio do Fies podem procurar alternativas de crédito estudantil. O funcionamento é similar ao do programa do governo. A vantagem é que não existe limite de concessão de bolsas por instituição de ensino nem requisitos socioeconômicos definidos. A desvantagem é que o tempo para pagar à divida é menor.

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