Instituído pelo Ministério da Educação em 2004, o Enade substituiu o Provão, avaliação do ensino superior implantada durante o governo Fernando Henrique Cardoso.

O exame é feito por amostragem. As instituições de ensino superior inscrevem todos os estudantes que ingressaram em seus cursos naquele ano ou que irão concluí-los no período. Aqueles que irão fazer o exame são escolhidos por sorteio pelo Inep (instituto ligado ao Ministério da Educação).

Os alunos ingressantes e os que vão concluir a graduação fazem a mesma prova, composta por 40 questões -dez de formação geral, ou seja, comuns a todos os cursos, e 30 de conhecimento específico da área.

A partir dos resultados do exame, o Inep calcula o conceito Enade e o IDD Conceito (Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado).

O primeiro vai de um a cinco, sendo cinco correspondente à área com melhor avaliação. É calculado a partir de uma média ponderada que leva em conta a nota dos que estão concluindo o curso e dos ingressantes nas questões de conhecimento específico, com pesos diferenciados, e com peso de 25% da nota de concluintes e ingressantes nas questões de formação geral. O conceito serve de parâmetro para comparar os cursos entre si.

Já o conceito IDD é uma medição de quanto conhecimento os cursos agregaram aos estudantes. Sua escala também vai de um a cinco.