1Arlindo Cadarett / Veiga de Almeida
Os últimos anos têm sido marcados por questionamentos sobre o modelo educacional vigente e a inserção de novos fatores e discussões, como, por exemplo, o lançamento de plataformas de ensino, como o Coursera e o EDX, aumento considerável das TICs na educação, adoção de novas práticas de ensino, entre outros. Tudo isso em prol da melhoria da educação. O modelo de expansão desenfreada está dando lugar a algo novo, ainda expansionista, porém visando a qualidade, única forma de se manter no cenário educacional.

 

2Benedito Guimarães Aguiar Neto / UPM
Os últimos dois anos encerram uma década em que o financiamento cedido pelo governo e as mudanças econômicas permitiram a ampliação da oferta e também do acesso ao nível superior, tanto na esfera pública como privada,  atraindo para esse mercado grandes grupos empresariais. Mas essa ampliação deve ser vista como uma tentativa de solucionar um grave, e urgente, problema que aflige o Brasil: a formação de mão de obra qualificada. Cabe discutir, agora, como garantiremos uma formação de qualidade, em que os interesses econômicos não se coloquem acima do compromisso da educação.

 

3Inajara Vargas Ramos / Feevale
Tivemos avanços importantes nos dois últimos períodos. O investimento em recursos e políticas para o desenvolvimento da área cresceu, o acesso à escolarização em todos os níveis aumentou, os índices das avaliações em larga escala apontam para uma pequena melhora na qualidade da formação oferecida às pessoas. No entanto, um agravante é perceber que, enquanto alguns indicadores estão em curva ascendente, há um em especial que está em escala descendente: o interesse de nossos jovens pela docência. Seria possível fazer educação sem professores? Isso dá o que pensar.

 

4Carmen Silva / Universidade Tuiuti
Infelizmente pouco se avançou diante do que se pretendia com o Plano Nacional de Educação, que estabelece metas importantes para o desenvolvimento do país, tomando por base a educação como sua alavanca principal, e continuamos ocupando os últimos lugares no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Em contrapartida, vejo boas iniciativas do setor particular de educação superior, que criou condições de acesso, interiorizou o ensino, gerou empregos e promoveu a qualificação de milhares de brasileiros. É preciso que se entenda a educação não pela natureza jurídica de quem a oferta, mas pelo que representa no cenário econômico e social do país.