O Semesp e a Embaixada da Finlândia no Brasil promoveram na segunda-feira (30), na Escola Superior de Propaganda & Marketing (ESPM), em São Paulo, o seminário “A Economia e a formação de competências” para discutir o papel do ensino superior no crescimento econômico e na formação de profissionais do futuro. Participaram do evento o diretor de Inovação e Redes de Cooperação do Semesp, Fábio Reis, o presidente da ESPM, Dalton Pastore, o ministro da Economia da Finlândia, Mika Lintilä, e o diretor da Agência Nacional Finlandesa de Educação, Lauri Tuomi.

Para o ministro Mika Lintilä a relação de trabalho e renda estão em frequente mudança e as IES precisam desenvolver competências e habilidades para atender as novas demandas do mercado. “Universidades e empresas precisam ser parceiras e responder aos desafios da sociedade. Na Finlândia, a educação é reconhecida tanto pelo governo como pela iniciativa privada, que buscam em conjunto despertar nos alunos suas habilidades vocacionais, através de investimento em ciência, tecnologia, com reflexos positivos na economia do país.”

Em sua palestra, Lauri Tuomi definiu a reforma do sistema educacional finlandês como cíclica, com mudanças em todos os níveis de ensino, com foco no futuro, nas tendências e no empreendedorismo. “A reforma foi pensada em forma de cocriação entre todos os graus de ensino, da educação primária à criação de novos currículos nacionais. No ensino superior, os cursos precisam integrar as habilidades dos alunos e preparar um time multidisciplinar. Temos um grupo de mentoria em todas as universidades, no qual professores e gestores de empresas trabalham juntos na elaboração dos currículos dos cursos.”

A proposta é refletir tendo como espelho a Finlândia, país que está no topo do ranking de qualificação e qualidade de ensino. “Não haverá crescimento econômico de um país sem um sistema de ensino superior organizado e com políticas públicas consistentes”, lembrou Fábio Reis.

“Estamos alinhados com a filosofia educacional da Finlândia. O nosso foco é o negócio e o empreendedorismo”, afirmou Dalton Pastore.