Prezado Associado,

O Semesp vem recebendo diversas consultas sobre quais medidas as instituições devem adotar em virtude da evolução da Covid-19, já considerada pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e da necessidade de defesa da saúde dos membros da comunidade universitária.

Por falta de orientação técnica dos órgãos oficiais, o Semesp encaminha algumas sugestões de medidas que poderão ser adotadas pelas instituições de ensino superior, que foram elaboradas com base no ofício-circular n° 2/2020 da SESU-MEC, de 10 de março de 2020, e em consultas a universidades internacionais parceiras, localizadas nos países mais afetados.

Entretanto, o Semesp destaca a flexibilidade que as IES têm para adaptar as sugestões de acordo com as suas necessidades, bem como para adotar outras medidas que entenderem pertinentes à segurança e prevenção de sua comunidade acadêmica.

Confira a seguir as sugestões:

  • Elaboração de um Plano de Contingência que pode ser aplicado de imediato ou se ocorrer contágio de algum integrante da comunidade acadêmica, com objetivo de implementar medidas preventivas para contenção da propagação de Covid-19 e, ao mesmo tempo, sem interromper o funcionamento da instituição.
  • Suspensão das atividades letivas presenciais, substituindo-se por atividades remotas com uso das tecnologias disponíveis de cada instituição, com adaptação para oferecimento de Regime Especial de Exercícios Domiciliares, nos termos do Decreto nº 1.044/1969.
  • Suspensão ou adiamento dos eventos científicos, culturais e desportivos, assim como as atividades em bibliotecas e salas de estudo, visitas externas como museus e a utilização das infraestruturas culturais e desportivas como teatros, ginásios e salas de projeção.
  • Suspensão ou adiamento de todas as deslocações profissionais ou acadêmicas nacionais ou internacionais.
  • Substituição do atendimento das cantinas para oferta de serviço exclusivo de take-away, evitando a abertura dos espaços comuns.
  • Implementação de programas de desmaterialização e digitalização de processos a fim de diminuir e evitar contatos pessoais, identificando também os grupos mais vulneráveis para implementação do regime de teletrabalho.

 

O Semesp reafirma a sua preocupação de orientar as instituições no sentido de  garantir a ausência de prejuízo na vida acadêmica e profissional às pessoas afetadas por estas medidas.

Devemos, coletivamente, encarar mais este desafio como uma forma de nos adaptarmos às circunstâncias, preservando a saúde pública e, simultaneamente, salvaguardando a regular atividade letiva.