A ação antioxidante do café, que pode proteger o organismo da ação de radicais livres, principais responsáveis pelo desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, doença de Alzheimer, mal de Parkinson, doenças cardiovasculares, diabetes, catarata e esquizofrenia, foi uma das conclusões feitas pelo professor da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Silvio José Valadão Vicente, em sua tese intitulada “Caracterização antioxidante do café e efeitos da sua administração oral em ratos”.

Em agosto de 2009, o professor, que é titular do curso de Engenharia Química da Unisanta, defendeu na Universidade de São Paulo – USP seu doutorado, aprovado por unanimidade.

Após os testes em laboratório, o pesquisador administrou pequenas doses diárias de café a ratos, pois estes animais apresentam metabolismo hepático (fígado) bastante similar ao dos humanos. Depois de um mês, verificou aumento significativo em três das enzimas que participam da proteção contra estes radicais livres, o que resultou na maior proteção dos animais contra as doenças citadas.

Contraindicação – Apesar dos excelentes resultados obtidos no estudo, o café tomado regularmente é contraindicado para pessoas que apresentam hipertensão arterial, pois o excesso de cafeína pode agravar esta situação.

Pelo mesmo motivo, a bebida também deve ser evitada por pessoas com tendência à perda de cálcio e osteoporose, principalmente mulheres após a menopausa. Nestes casos, é sugerido o consumo de café descafeinado que tem quase a mesma capacidade protetora e é praticamente isento de cafeína.