Legado da pandemia foi tema degundo ciclo da 2º Webinar Competências Digitais dos Docentes

O Semesp e a MetaRed Brasil realizaram, nesta segunda (30), o segundo ciclo do 2º Webinar Competências Digitais dos Docentes, com objetivo de discutir o legado que a pandemia deixou para as instituições de ensino superior e divulgar a 2ª Pesquisa de Avaliação de Competências Digitais dos Docentes do Ensino Superior Brasileiro, que segue aberta até o próximo dia 1º de julho.

Durante o encontro, o pró-reitor Acadêmico do Centro Universitário São Camilo (SP), Carlos Ferrara Junior, e vice-Diretora-Superintendente do Centro Paula Souza (SP), Emilena Lorenzon Bianco, contaram um pouco como foi a experiência de transição das aulas presenciais para remotas ao longo da pandemia de Covid-19 e quais as lições aprendidas pelas IES nesse período.

Segundo Emilena Lorenzon Bianco, o Centro Paula Souza, responsável pelo ensino profissional oferecido pelo estado de São Paulo, conseguiu fazer a transição das aulas presenciais para as remotas em tempo recorde graças à competência humana da IES, cujo corpo docente é formado em sua maioria por professores das áreas de gestão de negócios e informação e comunicação, o que facilitou esse processo.

“Ao longo da transição, nossa maior preocupação foi com a questão de usabilidade, como nossos docentes poderiam aproveitar suas competências e as ferramentas digitais disponíveis em benefício da própria metodologia de ensino”, destacou. “Nosso objetivo é que os professores utilizassem ao máximo os recursos tecnológicos para potencializar a aprendizagem”.

Já Carlos Ferrara Junior destacou quatro grandes legados que o período inicial da pandemia deixou para a equipe administrativa e pedagógica do Centro Universitário São Camilo. O primeiro, de acordo com ele, foi uma reflexão sobre a real possibilidade de se pensar uma escola sem interação física entre alunos e professores. “Nós precisamos uns dos outros, os alunos necessitam conhecer a realidade de outros estudantes”, pontuou.

“A pandemia deixou claro também que, independente do modelo adotado, presencial, EAD, híbrido, as IES precisam oferecer cursos atrativos e com abordagens significativas”, prosseguiu, “Nossas rotinas também precisam ser transformadas e flexíveis, além de reconstruirmos a ideia de educação, focando em competências e habilidades”, citou.

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