O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do governo federal destinado a financiar a graduação de estudantes e, assim, permitir o acesso de jovens de baixa renda ao ensino superior. Desde sua implementação até a restrição ao programa no ano passado, foram Portarias, Editais e Medidas Provisórias que mudaram algumas regras e precisaram de muita atenção por parte das Instituições de Ensino Superior.
Com o objetivo de formar e tirar dúvidas dos profissionais aptos a trabalhar com o programa e suas regras, a Universidade Corporativa Semesp terá a quarta turma do curso “Formação de Operadores de Fies”, ministrado por Alexandre Mori, assessor de programas de financiamento do Semesp.
Aos interessados em conhecer a parte histórica e seus impactos para a sociedade, a 46° edição do Boletim Radar: tecnologia, produção e comércio exterior, desenvolvido pela Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura do IPEA, mostra as mudanças que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) trouxe não só para o setor de Educação, mas também qual é o custo implícito para o contribuinte brasileiro.
O boletim conta a parte histórica do sistema educacional brasileiro, de 1968 à década de 2010, desde a flexibilização do padrão tradicional de educação superior, o crescimento da rede privada na década de 80 enquanto as federais sofriam corte de recursos, até criação do Fies em 1999 e a mudança de regras em 2010, que tornou o programa mais atrativo e mais acessível.
Os pesquisadores do IPEA realizaram um cálculo para chegar ao custo implícito do FIES para o contribuinte brasileiro. Essa parte está dividida em quatro seções: a introdução; método do cálculo e seus resultados; a discussão dos resultados; e os possíveis desdobramentos de política.
Para as IEs privadas, o redesenho do Fies provocou não só impactos imediatos, bem como adoção de medidas de ajustes por parte dos grandes grupos empresariais que atuam nesse setor.
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