Não restam dúvidas que a presença das tecnologias no dia a dia tem crescido e avançado em todas as áreas, principalmente com essa nova geração que, praticamente, já nasceu conectada no mundo virtual. Mas como os docentes e as instituições de ensino podem apostar nos recursos tecnológicos e como usá-los a favor da aprendizagem?
Antes de implantar a tecnologia é preciso que os professores estejam engajados e devidamente formados para a sua aplicação em sala de aula. Para responder a questão de como ocorre esse engajamento de professores para o uso de tecnologia educacional com qualidade em sala de aula, a Geekie conversou com três educadoras para saber das expectativas, experiências e estratégias para lidar com esse desafio.
Para Adriana Karam Koleski, superintendente educacional do Grupo Opet (Curitiba/PR), muitas vezes é preciso olhar para o professor como alguém que está aprendendo alguma coisa nova, assim como os alunos.
Engajar os professores e apoiá-lo em todo o processo pode ajudar a mantê-lo seguro e fazer toda a diferença no processo. “Eles (docentes) precisam de um ambiente seguro para dividir experiências, refletir sobre a prática e encontrar intencionalidade no uso de tecnologia”, afirma Paula Furtado, cofundadora da Mupi, plataforma de formação continuada para o uso de ferramentas digitais na educação.
Denise Braga, professora colaboradora da Unicamp (Campinas/SP) e pesquisadora de tecnologias educacionais desde a década de 1980, disse que “O que a gente precisa para sobreviver em um mundo repleto de informação é filtro. Não somos capazes de aprender tudo”. Como sugestão, a pesquisadora sugere que os professores se reúnam em grupos de interesse para dividir experiências e ideias.
Além do uso da tecnologia, a Universidade Corporativa Semesp acredita que o uso de metodologias ativas podem fazer grande diferença em sala de aula. O próximo curso nessa linha é o de “Aplicação do ensino baseado em Team Based Learning (TBL) e do Peer Instruction em sala de aula: o passo a passo da tecnologia”. Inscreva-se!