Visita do G7 a UNDB

Na última semana de julho, um grupo de gestores de IES participantes do G7, uma das redes de cooperação do projeto encampado pelo Semesp, fez uma visita à UNDB, centro universitário localizado em São Luís, no Maranhão. Além dos líderes das IES, a visita também contou com a presença de Fábio Reis, diretor de Inovação e Redes do Semesp, que não escondeu seu encantamento pela IES em um texto publicado em seu site pessoal. No texto, Fábio Reis destaca alguns elementos da UNDB que saltam aos olhos, como o estilo de liderança, o modelo acadêmico e a capacitação do professor.

“Um quarto elemento que é preciso destacar é a perspectiva do grupo de pessoas envolvidas com o projeto. Não é a família que “manda em tudo”. Há times, há pessoas envolvidas, há capacitação das pessoas, há gente compromissada. Empoderar as pessoas é uma “estratégia poderosa”, que indica que gestão, inovação e sucesso institucional são ações coletivas”, avalia Fábio Reis.

A seguir, a reitora da UNDB, Ceres Murad, e a diretora Geral de Gestão da IES, Rebeca Murad, falam um pouco sobre como a instituição entende o projeto de redes de cooperação do Semesp e como está sendo a experiência de participar do G7.

“Compartilhamento de ideias e soluções”

“A rede de cooperação é uma das formas que uma IES tem para crescer, alimentando os valores que estão na raiz das instituições. Na medida em que enxergamos parceiros com valores semelhantes aos nossos, renovamos a fé naquilo que nos impulsiona e que torna a nossa IES longeva”, afirma Ceres Murad, reitora da UNDB. “Em uma rede de cooperação, cada IES aprende, amadurece e mesmo vislumbra e se prepara para situações análogas que pode vir a enfrentar, recebendo ainda uma análise especializada e um olhar de fora de IES que partilham problemas semelhantes. Essa característica proporciona inúmeras vantagens, desde a divisão de custos, o compartilhamento de ideias, processos, preocupações, responsabilidades e até a elaboração de produtos em conjunto contando com a riqueza de expertises diversas”.

Segundo Ceres Murad, o papel do líder da IES é fundamental para que a instituição possa aderir à proposta das redes de cooperação. “É preciso que mantenedores e gestores acreditem no valor de compartilhamento como motor de transformação de estruturas. Como todo valor humano, não se partilha pela metade, com um pé atrás. Se ‘é’ parceiro. Ponto”, decreta.

“Na experiência da UNDB, o compartilhamento de ideias e soluções é um caldeirão de insights que tem contribuído muito para avaliarmos continuamente a nossa forma de atuar. Aprender com experiências exitosas é um grande incentivo à mudança. E, o mais importante, as equipes das instituições parceiras ajudam-se mutuamente, prestando assessoria e auxiliando no desenvolvimento de novos produtos e processos”, avalia.

“Nenhum indivíduo é mais forte do que uma comunidade”

“As redes de cooperação são uma estratégia de cooperação para empresas e instituições, criando ecossistemas em que grupos encontram sinergias, trocam experiências e compartilham iniciativas, uma estratégia para sobreviver e crescer”, descreve Rebeca Murad, diretora Geral de Gestão da UNDB. “No dia-a-dia de uma IES, estamos imersos em problemas internos. Participar de uma rede de cooperação nos proporciona ampliar nossas perspectivas, conhecendo outras experiências e nos provocando a evoluir cada vez mais. É também um espaço em que podemos compartilhar desafios que vivemos e contar com o apoio e orientação de colegas experientes. Compartilhar para inspirar e ser inspirado”, continua.

De acordo com Rebeca Murad, quando a UNDB recebeu o convite para fazer parte do G7, os gestores da IES viram a oportunidade de fazer benchmarking. “Naquele momento, não tínhamos ideia das inúmeras iniciativas que uma rede de cooperação bem gerida poderia realizar. Desde questões relacionadas a custos, como compras coletivas, até projetos acadêmicos em conjunto, como Programa de Mobilidade entre estudantes das instituições membros do G7”, cita. “A UNDB está sediada em São Luís, que é uma ilha no sentido literal e geográfico. Mas, desde a fundação, a conexão com as melhores práticas educacionais do mundo faz parte da nossa estratégia institucional. Participar de uma rede de cooperação está em alinhamento com a nossa estratégia”.

Em relação ao papel das lideranças em uma rede de cooperação, Rebeca acredita que os líderes são guardiões da responsabilidade para que todos estejam alinhados e comprometidos, especialmente em momentos de transformação. “Mas não apenas as lideranças, é preciso haver uma rede de pessoas engajadas, e a IES deve ter constância de propósito e estratégia em evolução constante”, aponta. “Nenhum indivíduo é mais forte do que uma comunidade. Conectar pessoas extraordinárias espalhadas pelo mundo de forma estruturada em torno de pautas comuns e objetivos claros, com disciplina e confiança, nos leva a soluções inovadoras”, finaliza.