O Semesp realizou, na tarde de ontem (13), o Seminário “Entenda a composição dos Indicadores de Qualidade – IGC e CPC” para explicar como são construídos e quais seus impactos regulatórios e acadêmicos.

Abrindo o evento, o Dr. José Roberto Covac, diretor jurídico do Semesp, mostrou o reflexo dos indicadores nos atos autorizativos.

Em sua apresentação, o diretor mencionou a Lei que institui o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), relembrando que, apesar dos resultados divulgados pelo MEC, o que deve prevalecer para o processo de reconhecimento e recredenciamento de curso é a  avaliação in loco.

Ele também frisou o processo de inscrição dos alunos no Enade, no qual a própria instituição tem a responsabilidade de inscrever o estudante e, caso isso não aconteça, ou seja, o aluno não realize a prova por erro da IES, ele deve ser diplomado assim como os demais que realizaram o exame.

Para as IEs que obtiveram um resultado insatisfatório haverá um protocolo de compromisso entre a instituição e o MEC com um diagnóstico objetivo das condições avaliadas; processos e ações que serão tomados para a superação das dificuldades; prazos e metas; e a criação de uma Comissão de Acompanhamento.

Na segunda parte do evento, Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, mostrou uma análise dos dados divulgados pelo Inep na última quarta-feira (8) e como eles foram construídos.

O Conceito Preliminar de Curso – CPC tem a mesma composição de 2014, porém o conceito foi calculado por curso, anteriormente era calculado por unidade de observação.  Compõe o CPC: o Enade; Nota dos Ingressantes; Nota dos Concluintes; IDD; Infraestrutura; Organização Didática Pedagógica; Oportunidade de ampliação acadêmica e profissional; Doutores; Mestres; e Registro de Trabalho.

Além da construção dos resultados, o diretor executivo também exemplificou cada item utilizado pelo MEC, como o cálculo de padronização para o conceito de infraestrutura e instalações físicas.