A pandemia de Covid-19 também afetou diretamente o setor educacional, fazendo com que muitas instituições de ensino tivessem que se adaptar ao momento e fazer uma transição sem planejamento das aulas e atividades presenciais para aulas remotas. Em meio a vários percalços, o objetivo foi oferecer ou ampliar melhores práticas de aprendizagem a distância, com o intuito de minimizar as perdas dos estudantes com a suspensão das aulas.

No entanto, mesmo sendo uma providência emergencial para essa situação atípica vivenciada no mundo todo, esse tema tem gerado uma enorme discussão. Além da dificuldade enfrentada pelas instituições de ensino superior e pelos seus professores na oferta do ensino remoto, grande parte dos alunos também tem passado por problemas de adaptação em relação a essa nova modalidade.

Pensando no debate acerca do assunto, o Instituto Semesp desenvolveu uma pesquisa completa para conhecer as principais dificuldades e aprendizados que essa experiência deixou na vida educacional dos alunos e docentes de cursos de graduação. Foram ouvidos mais de 2 mil estudantes de todo o país e de diversos cursos de graduação e mais de 400 docentes de IES das redes públicas e privadas.

Confira as pesquisas (exclusiva para associados):

Ensino remoto na visão do aluno de graduação

Ensino remoto na visão do docente de graduação

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), foram fechadas escolas em 165 países, deixando temporariamente 87% dos alunos sem aulas presenciais (o que representa mais de 1,5 bilhão de estudantes). Apenas no Brasil, foram afetados cerca de 50 milhões de crianças e jovens, sendo que, somente no ensino superior, 6,3 milhões de matriculados em cursos presenciais ficaram sem aulas em um primeiro momento.