Apresentação do trabalho Perfil Epidemiológico dos Portadores de HIV Notificados na Cidade de Praia Grande, da estudante Paula Ribeiro dos Santos

Estudantes de várias áreas de conhecimento participaram do 20º Conic-Semesp, congresso realizado de forma 100% online e síncrona pela primeira vez. A estudante de Ciências Biológicas da Universidade Santa Cecília, Paula Ribeiro dos Santos, apresentou o trabalho Perfil Epidemiológico dos Portadores de HIV Notificados na Cidade de Praia Grande. Paula trouxe um breve histórico sobre a evolução do vírus HIV no Brasil e, em seguida, mostrou os dados referentes à doença em Praia Grande, de 2015 a 2018. “Apresentar esse perfil epidemiológico é importante porque, dessa forma, é possível desenvolver políticas públicas como campanhas, palestras e distribuição de materiais informativos específicos para a população que faz parte dos grupos de risco”, avaliou a estudante. Segundo Paula, um dado preocupante do perfil epidemiológico de Praia Grande é o nível de escolaridade dos infectados.

Calebe Barros Rodrigues, aluno de Computação e Informática da Faculdade Barreto, apresenta trabalho no Conic-Semesp

Calebe Barros Rodrigues, aluno de Computação e Informática da Faculdade Barreto, apresentou um decodificador de textos para alunos com deficiência visual com QR Code. O aluno contou que teve a ideia do projeto quando fez um curso técnico e uma das alunas tinha dificuldade de acompanhar algumas matérias por causa de uma deficiência visual. “Ela necessitava de materiais acessíveis”, contou Calebe, explicando que inclusão e acessibilidade são coisas distintas. O projeto consiste em recursos que incluem um assistente de voz, teclas de atalhos e elementos de codificação e decodificação, dando mais autonomia para os estudantes com algum tipo de deficiência visual.

“Quantas Professoras Negras Você Tem?: A importância da representatividade na graduação” foi o tema de mais um trabalho apresentado durante o 20º Conic-Semesp

Representatividade na graduação

A aluna de Psicologia do Centro Universitário Newton Paiva, Késsia Daniele de Brito, trouxe um trabalho de temática bastante atual. Com o tema “Quantas Professoras Negras Você Tem?: A importância da representatividade na graduação”, a estudante fez uma contextualização histórica sobre as questão da escravidão e racismo no Brasil para demonstrar, por meio da entrevista com alunos dos cursos de Pedagogia, Letras e Psicologia e de professores negras, a importância da representatividade na graduação.

Segunda Késsia, por ser um espaço de privilégio e poder, a universidade precisa refletir a diversidade cultural existente na comunidade em que está inserida. “Todas as professores negras que entrevistei, por exemplo, vieram de classe baixa e são parte da primeira geração de suas famílias a obterem um diploma de graduação”, citou. “Todas também já sofreram algum tipo de discriminação durante suas vidas, seja por questões de classe, raça ou sexo”, complementou. Késsia destacou também que, entre as alunas negras entrevistadas, há um consenso de que ter professoras com histórias de vida parecidas com as suas traz uma maior identificação, o que as ajuda a enfrentar os desafios do percurso universitário, o que comprova a importância de se ter professoras negras na graduação como forma de representação da diversidade social”.

Terapia complementar

Biofeedback permitirá monitorar frequência cardíaca, pressão arterial, entre outros dados, por meio de imagens gráficas, auxiliando pacientes na terapia complementar

João Victor Alves Fernandes, Luiz Guilherme Rocha Teures e Vinicius Campos Gregório, da Universidade Santa Cecília (Unisanta), apresentaram o trabalho “Biofeedback Respiratório para Terapia Complementar em Pacientes com Distúrbio de Ansiedade e Estresse”, um sistema para monitorar pacientes similar ao único aparelho disponível atualmente no Brasil que é importado e de custo elevado, o que inviabiliza a aquisição do mesmo. Esse sistema brasileiro de biofeedback permitirá monitorar frequência cardíaca, pressão arterial, entre outros dados, por meio de imagens gráficas, auxiliando os pacientes nas sessões de terapia complementar.

RA na educação 

Aplicativo de realidade aumentada para ajudar no processo de aprendizagem de crianças de 6 a 8 anos de idade, estimulando a interação com o conteúdo aplicado

De acordo com a estudante Bianca Magalhães Dionízio, que apresentou o trabalho “Utilização de realidade aumentada no processo educacional de crianças submetidas a internações hospitalares”, o uso do aplicativo de realidade aumentada no período do tratamento de crianças dentro do ambiente hospitalar, que pode se estender por mais de dois anos, o que também implica no afastamento do convívio familiar e na suspensão das atividades escolares, irá tornar o ambiente mais confortável e agradável para as crianças e ajudar a inseri-las em um mundo real e interativo de aprendizagem. “Com o uso dessa tecnologia, pretendemos auxiliar o processo de aprendizagem de crianças de 6 a 8 anos de idade, estimulando a criança a unir e alinhar elementos reais e virtuais e a interagir de forma simultânea com o conteúdo aplicado”, explicou Bianca Dionízio. Também participaram do estudo Gustavo Tadeu Sousa Alves, João Vitor Silva de Barros e Raphael Augusto Elias.

Pilates no ambiente escolar

Os benefícios do Pilates para a melhora das alterações posturais observadas em alunos do Fundamental I

A evidência de alterações posturais em alunos de 8 e 9 anos de idade, em decorrência do peso do material escolar que as crianças carregam diariamente, além de mesas e cadeiras muitas vezes inadequadas para a faixa etária, motivou a estudante de educação física, Fernanda Pereira Moreira Landim, da Faculdade Peruíbe (FPBE), a estudar a aplicação do Método Pilates na prática de atividades escolares como prevenção de outros futuros problemas e correção da postura. Diante de tantas transformações na educação, Fernanda Landim defende um novo olhar do professor de educação física.