Reunião entre o Semesp, CNE e ACL

O Semesp participou, em conjunto com o Conselho Nacional de Educação (CNE), de reunião,  nesta terça (19) com a Association for Collaborative Leadership (ACL), que reúne Consórcios dos Estados Unidos e Canadá. O objetivo da reunião foi a discussão de um projeto do CNE, que contou com a colaboração do Semesp, que apresenta uma série de diretrizes de política pública para estimular a formação de Redes de Cooperação no Ensino Superior Brasileiro.

Conduzida por Fábio Reis, diretor de Inovação e Redes do Semesp, a reunião contou com a participação do diretor-executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, dos representantes do CNE, Mozart Neves Ramos e Luiz Roberto Liza Curi, além de quatro membros da ACL: Claire Ramsbottom, Stig Lanneskog, Cole Woodcox e Elizabeth Moy. A reunião contou ainda com a presença de Joana Guimarães, da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), e outros representantes de entidades do setor.

Os membros da ACL elogiaram a iniciativa da CNE e do Semesp em elaborar o documento, que pode vir a servir de base para uma resolução sobre Redes de Cooperação, e apontaram algumas sugestões de aprimoramento da proposta.

“A ACL tem mais de 75 anos de atuação nos Estados Unidos, então será importante para nós ouvir as sugestões de seus membros e construir esse diálogo com uma associação que tem uma extensa experiência no assunto de redes e consórcios educacionais”, disse Fábio Reis na abertura da reunião.

Segundo Rodrigo Capelato, a ACL ajudou muito o Semesp (único membro brasileiro da associação) durante a implantação do projeto inicial das Redes de Cooperação da entidade. “A ACL nos antecipou riscos e apresentou as boas práticas das redes”, lembrou ele. “Essa nova troca de informações entre a associação, o Semesp e o CNE pode nos ajudar a alavancar um modelo de trabalho que vai gerar um marco para as redes de cooperação”, defendeu Capelato antes que Luiz Roberto Liza Curi, relator da Comissão Bicameral do CNE, responsável pela elaboração do projeto, apresentasse o mesmo.

Elizabeth Moy, uma dos membros da ACL, durante reunião com o Semesp e o CNE

Curi elencou uma série de ganhos que o trabalho colaborativo em redes pode agregar às IEs e ao ensino superior, destacando o fortalecimento de políticas institucionais das IES e a ampliação do compromisso das mesmas com a sociedade, além do aperfeiçoamento de políticas estratégicas curriculares, diversificação das formas de aprendizado, impacto na formação dos docentes e internacionalização das IES, etc.

Para Mozart Neves Ramos, presidente da Comissão Bilateral do CNE que deve discutir e votar o projeto referente às redes de cooperação, o tema é estratégico para as IES, possibilitando a redução de desigualdades educacionais do país e fortalecendo o trabalho das próprios instituições de ensino. “Agradecemos o Semesp pelo trabalho colaborativo no campo da elaboração de uma política pública que servirá para nortear a criação de redes de colaboração entre as IES e dar uma avanço necessário para o desenvolvimento do ensino superior em nosso país”, declarou.