Integrantes do Centro de Formação e Promoção Humana de Mirante do Paranapanema (SP) apresentaram-se no sarau

O curso de Letras da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp), da Unoeste, realizou no último dia 22 de março o 13º Sarau Literário Universitário. De acordo com a coordenadora da graduação, Luciane Cachefo Ribeiro, o evento tem caráter informal, mas influência na construção do pensamento. “São momentos que promovem a troca de ideias e os diálogos entre a literatura e os problemas vivenciados pela sociedade”, diz.

Luciane destaca a importância da participação da comunidade externa em iniciativas como essa. “Reconhecemos a relevância de se incentivar e buscar talentos da sociedade, valorizando a integração com a universidade. Nesse sentido, a cultura é capaz de despertar a sensibilidade das pessoas para a realidade a sua volta, levando-as a refletirem sobre elas mesmas, a partir de outras linguagens”.

A abertura oficial do sarau contou com a apresentação da Band Média 7, composta por professores, alunos e egressos da Faculdade de Comunicação Social (Facopp/Unoeste). Em seguida, as cortinas abriram-se sucessivamente para manifestações de talento, cultura e arte. Dentre elas, uma apresentação da comunidade externa, especificamente, do Centro de Formação e Promoção Humana de Mirante do Paranapanema (SP). A entidade é coordenada por Álvaro Gonçalves de Souza, egresso de Letras da universidade. Descreve que o projeto atende 200 crianças entre 6 e 15 anos que se encontram em situações de risco. “Por meio das coreografias da educadora Clariana Joppert, 33, integrantes dançaram as músicas Súplica Cearense (O Rappa), Bandolins (Oswaldo Montenegro) e Tropicália (Caetano Veloso). Para muitos deles é a primeira vez que visitam um teatro. Fiquei muito contente em retornar à instituição nesse evento que já se tornou tradição”, relata Souza.

Os acadêmicos do 4º termo de Letras, William Pereira da Silva e Valéria Anjos de Moura, também subiram ao palco. “Nossa turma trouxe seis encenações de contos, poesias e poemas. Para nós, é uma maneira de transmitir para a plateia um pouco do conhecimento que adquirimos em sala”, conta Silva. Ele declara ainda que é a segunda vez que participa da iniciativa. “De lá pra cá é possível perceber a nossa evolução e desenvoltura em diversos aspectos, como na interpretação e na teatralidade”.

Para Valéria, o sarau é uma oportunidade de desenvolver habilidades que serão utilizadas na profissão. “Como docente terei que vencer a timidez para falar em público e conduzir as aulas. Por isso, essas apresentações que me dão a chance de aprimorar tais competências que são importantes na minha futura atuação”.