As associações representativas presentes no VII Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular assinaram, no dia 5 de abril, uma carta que estabelece metas a serem cumpridas pelo setor, afim de melhorar a qualidade e a distribuição da educação avançada no Brasil.

Dentre elas está a eliminação de indicadores provisórios de avaliação e de regulação, como o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos (IGC), por irem contra as propostas da Lei 10.861/04, do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

Em diálogo com o Plano Nacional de Educação, a carta fomenta a expansão do ensino a distância, para que seja uma opção em 50% dos projetos de cursos. Se compromete a “expandir o ensino superior com base na inclusão dos menos favorecidos economicamente”, investir na preparação de gestores e professores para lidar com tecnologias e inovação e reformular o sistema universitário.

O tema do congresso, que tomou lugar em Maceió (AL) foi Ensino Superior e Novas Tecnologias: Caminhos e Desafios. Participaram o Sindicato das Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), a Associação Brasileira das Mantenedoras das Faculdades Isoladas e Integradas (Abrafi), a Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu), a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) e a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep).