Atualmente, 4,5 milhões de estudantes têm aulas fora de seu país de origem e a estimativa é de que esse número cresça para 8 milhões em 2025, de acordo com os dados do matéria publicada no Jornal DCI, na última terça-feira. O movimento vai obrigar instituições nacionais a repensarem suas estratégias de internacionalização.

O tema foi centro de uma discussão promovida pelo Semesp, em seu Seminário de Internacionalização e Inovação Acadêmica, na última segunda-feira, em São Paulo. “Às vezes se pensa que internacionalizar é apenas para universidades públicas ou grandes, mas na verdade é algo que toda IES pode fazer”, encorajou a diretora-executiva da Associação Brasileira de Educação Internacional (Faubai), Renée Zicman.

De acordo com a especialista, apesar das instituições e consulados estrangeiros encararem com interesse a possibilidade de parcerias com universidades daqui, o Brasil já está sendo deixado para trás por chineses, indianos e sul-coreanos. Os líderes na recepção de alunos são os Estados Unidos (22% do total global), seguidos por Reino Unido (com 11%) e pelos chineses, que já absorvem 8% do total de estudantes segundo a Project Atlas.

Apesar do desafio, as IES podem optar por parcerias estratégicas com empresas para financiar ou patrocinar a ação e, eventualmente, absorver parte da mão de obra oriunda do programa. “O ensino privado tem vários cases que mostram como é possível a internacionalização em vários níveis”, argumenta o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, que observou que alguns grupos educacionais, vinculados à Igreja Católica, já pertencem a uma extensa lista de parceiras e podem aproveitar essa ligação.

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