Centro Universitário UniSEB – Ribeirão Preto / Crédito: Divulgação UniSEB
A Estácio, grupo carioca de ensino superior privado, anunciou nesta última quinta-feira (12) a aquisição da UniSEB, de São Paulo, pela quantia de R$ 615 milhões. A operação, constituída pelo ensino a distância e um Centro Universitário UniSEB, é a maior realizada pela Estácio até hoje e estabelece a entrada mais expressiva do grupo no mercado paulista.
A aquisição também aumenta significativamente a presença da Estácio no mercado de educação a distância, além de somar mais um centro universitário, localizado em Ribeirão Preto, aos quatro que a instituição já possui em todo Brasil. Hoje, o grupo do Rio de Janeiro tem apenas um polo de ensino a distância em São Paulo, localizado em Ourinhos. O UniSEB possui 57 polos espalhados pelo estado, com 33,4 mil alunos.
Com o UniSEB, a Estácio triplica seu alcance em EAD. O expressivo aumento se dá devido a incorporação de mais de 164 polos de ensino a distância autorizados aos 52 que a companhia já possui. “Esta transação é a mais importante da história recente da Estácio. Marca nossa entrada definitiva em São Paulo e a chegada da Estácio ao mercado mais importante do país com a educação a distância”, comenta Rogério Melzi, presidente da Estácio.
O negócio demonstra uma estratégia de crescimento do grupo, com foco em um mercado relevante no país. De acordo com Melzi, a operação abre perspectivas a esse crescimento. A expressiva operação revela também uma contrapartida à recente aquisição da FMU pela rede internacional Laureate, que deixou claro o interesse de grupos estrangeiros pelo mercado de ensino brasileiro.
A UniSEB, pentence a Chaim Zaher, empresário fundador e controlador do grupo, que também detinha a marca COC, hoje parte do grupo de educação Pearson Brasil. A Estácio faz parte da GP investimentos e abriu seu capital em 2009, adquirindo a política de aquisições. A instituição está presente em 20 estados, com 77 unidades e em junho deste ano possuía 313 mil alunos. As filiais da UniSEB nos municípios de Maceió, São Paulo e Brasília não farão parte da operação, que ainda será submetida a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
