Na última parte do evento, os relatores convidados debateram os pontos altos do que foi falado pelos palestrantes e como isso pode ser aplicado à realidade brasileira mesmo com contextos diferentes, e assumiram o compromisso com o Semesp de elaborar, juntos, um documento relatando como será construído o futuro do ensino superior, com base em tudo o que foi falado.

Priscila Simões, da Unítalo, vê o processo que envolve o ensino superior como oportunidades e não dificuldades. “É um momento propício para mudanças, há demandas sociais e um perfil novo de aluno, mercado de trabalho diferente, fatores de oferta que favorecem essas mudanças, principalmente a tecnologia e a cultura de colaboração”, disse.

Alexandre Gracioso, da ESPM, destacou a importância de engajar os professores em favor da instituição, em favor da mudança e quebra de paradigmas. Para ele, a apresentação do Dr. Kumar ilustrou muito bem as diversas possibilidades de inovar com as ações do MIT.

“O futuro inovador para a nossa educação está no fato dessa flexibilidade ‘fly by air’ nos tornar inclusivos na educação e apresentarmos oportunidades educacionais de qualidade para os que foram mal servidos”, disse o Dr. Kumar.

Ana Sousa, da Unicesumar, explanou sobre a importância e necessidade de trabalhar o pensamento crítico no processo de ensino-aprendizagem. “Vimos hoje que é necessário desenvolver no estudante o senso de responsabilidade social, forte habilidade intelectual e prática, habilidades analíticas para resolução de problemas e para lidar com o mundo real”.

Sueli Marquesi, da Cruzeiro do Sul, disse que as apresentações permitem uma maior interação entre suas realidades e desafios. “A inovação é promover uma gestão de mudança no ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão”, afirma.

A Dra. Stephanie H. Kenen fechou o debate dizendo que “muito das discussões sobre tecnologia trata de como ensinamos, mas não o porquê ensinamos. Devemos ter um planejamento cuidadoso focado no currículo, o que ensinar e por que”.