No ano passado, o Semesp encomendou uma pesquisa à Folks Netnográfica sobre a Educação a Distância com o objetivo de identificar quais são as principais motivações que levam os alunos a ingressar, permanecer ou abandonar os cursos on-line. No estudo ainda foi possível identificar quais são os fatores que geram preconceito, desconfiança ou insegurança que impedem o crescimento da modalidade.

O levantamento, por meio de uma metodologia inovadora denominada netnografia, ramo da Etnografia que estuda o comportamento de indivíduos na Internet, analisou comentários, conversas e publicações sobre a modalidade a distância em sites, blogs, fanpages, vídeos, fóruns de discussão e comunicados na Internet desde 2014.

Há alguns anos o curso a distância era visto como uma educação inferior, também no mundo corporativo falta o entendimento de que o EAD pode ser tão bom quanto o presencial, e desenvolve no aluno habilidades que envolvem autonomia, disciplina, proatividade e organização.

Recentemente, o governo flexibilizou as regras para a oferta desses cursos, mas o mercado de trabalho e os próprios alunos ainda oferecem resistência quanto a modalidade. Ainda há muito a ser melhorado e, esse foi um dos motivos, que levou o Semesp a dedicar uma das versões do periódico Guia de boas práticas para o EAD.

O jornalista e apresentador Marcelo Tas também dedicou um dos vídeos da série especial de educação do Canal #Descomplicado para falar sobre a modalidade. Assista aqui.