CARTA AO LEITOR | Edição 203

A educação brasileira chega aos últimos meses de 2015 sob grandes expectativas. Em primeiro lugar, pelos novos rumos a serem delineados no Ministério da Educação após a saída de Renato Janine Ribeiro. Depois, em função da espera de que finalmente sejam aprovados pelo Conselho Nacional de Educação os novos marcos regulatórios da Educação a Distância (EAD) e da pós-graduação lato sensu.

Nos dois casos – bem como nos problemas regulatórios e operacionais em torno do Fies – o Semesp vem atuando de maneira firme e propositiva. E não só para defender os interesses do setor, mas também os dos estudantes e da sociedade brasileira em geral, afinal todos só têm a se beneficiar de um maior acesso ao ensino superior.

Para que isso seja possível, tanto na EAD como na pós, precisamos de previsibilidade, agilidade na análise dos pedidos de abertura de cursos, critérios justos e universais e estabilidade das regras, todos fatores fundamentais para qualquer gestor.

Nesse sentido, o Semesp já conseguiu vitórias como a isonomia na exigência dos indicadores para os cursos nas modalidades a distância e presencial. E vem lutando para que o Fies também se estenda à modalidade e à pós-graduação stricto sensu. No entanto, seja qual for o marco legal que o Conselho Nacional de Educação encaminhe ao Ministério da Educação, o sindicato estará pronto para orientar seus associados para que rapidamente se adaptem à nova regulamentação. E também continuará a fazer gestões junto ao governo em busca de um ambiente regulatório que prime pela razoabilidade.

Hermes Ferreira Figueiredo, presidente do Semesp