Dados Estados e Regiões

11ª edição / 2021

Com 862 mil habitantes, o Amapá possui duas mesorregiões com 16 municípios. No estado, 14 IES ofertam cursos presenciais e 26, EAD, um dos poucos que possui mais instituições de ensino ofertando ensino a distância do que cursos presenciais (o número desse tipo de IES, inclusive, cresceu 30,0% em relação a 2018, quando 20 delas ofertavam EAD).

O estado possui taxa de escolaridade líquida (que mede o percentual de jovens de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior em relação ao total da população da mesma faixa etária) de 20,0%, um pouco acima da média nacional (18,1%). Do total de alunos do ensino superior no estado, 47,4% têm até 24 anos.

Com um PIB de 16,8 bilhões de reais e 7,2 mil concluintes no ensino médio, em 2019, o estado do Amapá registrou 48,2 mil matrículas no ensino superior: 29,6 mil em cursos presenciais e 18,6 mil na modalidade EAD. 73,3% das matrículas totais (presencial e EAD) do estado estão em instituições privadas. Em relação às modalidades, 61,5% das matrículas são em cursos presenciais.

73,3% das matrículas totais (presencial e EAD) do estado estão em instituições privadas. Em relação às modalidades, 61,5% das matrículas são em cursos presenciais

As matrículas presenciais seguem a tendência de decréscimo do país. De 2018 para 2019, elas caíram 12,0% (na rede privada, a queda foi de 15,4%). Na modalidade EAD, houve um aumento de 18,2% das matrículas no estado de 2018 para 2019, com crescimento de 19,8% na rede privada.

Em 2019, o Amapá registrou 17,3 mil ingressantes na rede privada. Nos cursos presenciais da rede privada, houve decréscimo de 12,8% de ingressantes de 2018 para 2019; na modalidade EAD privada, o aumento no mesmo período foi de 19,0% superando o número de calouros dos cursos presenciais. A taxa de evasão do estado é de 30,4% nos cursos presenciais e 32,0% nos cursos EAD.

Entre os cursos mais procurados na rede privada do Amapá, Direito e Enfermagem lideram na modalidade presencial, com 4,6 mil e 2,1 mil matrículas, respectivamente. Na modalidade EAD, Pedagogia teve 5,7 mil matrículas em 2019 na rede privada (mais do que o mais procurado na modalidade presencial), um crescimento de 18,9% em relação a 2018.

Confira mais dados sobre o ensino superior do Amapá nos gráficos e tabelas apresentados seguir.

Matrículas

A representatividade do Amapá no número de matrículas total do país é de 0,6%. Em relação ao Norte, esse percentual sobe para 6,7%.

Dados Gerais

Fonte: Instituto Semesp

Obs.: O número total de IES não corresponde à soma dos números de IES em cada mesorregião porque uma mesma instituição pode oferecer cursos em mais de uma mesorregião.
* Cursos Presenciais – Rede Privada + Rede Pública: Matrículas em cursos presencias – 2019. IES que oferecem cursos presenciais – 2019.
**Cursos EAD – Rede Privada + Rede Pública: Matrículas em cursos EAD – 2019. IES que oferecem cursos EAD – 2019.

Matrículas x Mesorregião

Cursos Presenciais e EAD

Fonte: Instituto Semesp

Evolução das Matrículas

Cursos Presenciais

Fonte: Instituto Semesp

As matrículas presenciais têm caído no estado desde 2017. A rede privada detém pouco mais da metade dos estudantes dos cursos presenciais do Amapá, 59,7%, um índice abaixo da média nacional.
O aumento das matrículas presenciais de 2009 a 2019 foi de 61,2%. No caso da rede privada, o número de alunos cresceu 45,9% no mesmo período, bem menos do que o registrado pela rede pública (91,0%).

Cursos EAD

Fonte: Instituto Semesp

94,9% dos estudantes da modalidade EAD do Amapá estão matriculados na rede privada.
O número de matrículas nos cursos EAD de 2009 a 2019 passou de 1,4 mil para 18,6 mil, aumento puxado pela rede privada.

Ingressantes / Concluintes

Evolução

Fonte: Instituto Semesp

Taxa de Evasão

Rede Privada

Fonte: Instituto Semesp

Cursos mais procurados

Rede Privada

Fonte: Instituto Semesp

Obs.: A nomenclatura dos cursos está descrita conforme classificação CINE (No Censo da Educação
Superior de 2019, o INEP utilizou a classificação CINE: Código de identificação do curso, a partir de
uma adaptação da metodologia internacional de classificação Eurostat/ Unesco/ OCDE).

Cursos Mais Buscados na Internet

Fonte: Instituto Semesp | Base: Google em 2020

Pós-Graduação

Alunos de Especialização de Nível Superior

Fonte: Instituto Semesp

Em 2019, 32,8% dos alunos matriculados em uma pós-graduação no estado frequentavam um curso de especialização (Lato Sensu) na modalidade EAD, com uma queda de 33,5% das matrículas em relação a 2018 e 26,6% em relação a 2016.
Na modalidade presencial, no comparativo com 2016, houve crescimento de 17,9% das matrículas; em relação a 2018, a queda foi de 56,0%.
Em números totais, o decréscimo de 2016 para 2019 nas matrículas em cursos de pós-graduação foi 1,7%, com uma queda de 50,5% no comparativo de 2018 para 2019.
As matrículas em especializações de nível superior sofreram decréscimo de 33,7% na rede privada de 2019 para 2020. A rede pública registrou crescimento de 308% nas matrículas.

Alunos na Pós-Graduação

Fonte: Instituto Semesp

Financiamento

Ingressantes com Financiamento Reembolsável

Fonte: Instituto Semesp

De acordo com os dados de 2019, 82,6% dos ingressantes em cursos presenciais no ensino superior privado do Amapá possuíam algum tipo de financiamento reembolsável e/ou não reembolsável, um dos maiores índices do país.
O estado registrou acréscimo de 26,9 pontos percentuais na participação de calouros com financiamento reembolsável próprio das IES em comparação com 2018. A participação de ingressantes com FIES registrou decréscimo de 2,1 pontos percentuais no mesmo período. Entre 2014 e 2019, a queda brusca na participação de ingressantes com FIES foi de 49,0 pontos percentuais.

Ingressantes com Financiamento Não Reembolsável

Fonte: Instituto Semesp

O Amapá registrou acréscimo de 48,7 pontos percentuais na participação de ingressantes com financiamento não-reembolsável das próprias IES entre 2018 e 2019. No mesmo período, a participação de ingressantes com ProUni parcial ou integral teve crescimento de 1,1 ponto percentual. Entre 2014 e 2019, o crescimento na participação de ingressantes com financiamento não-reembolsável das próprias IES foi de 53,1 pontos percentuais. Já a participação de ingressantes com ProUni teve decréscimo de 1,5 ponto percentual no mesmo período.