Lúcia Maria Teixeira Furlani, autora da obra “Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão”, escrita em parceria com Geraldo Galvão Ferraz e editada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e Editora Unisanta, falará sobre a musa do movimento modernista na mesa “Viva Pagu em três atos em palavras e imagens”, incluída na programação da Flipzona, dia 6 de agosto, das 17 às 18 horas.
Escritora, jornalista, militante política e mulher de teatro, Patrícia Galvão (1910-1962) lutou com paixão em muitas trincheiras. Agora ela será tema da Mesa “Viva Pagu em três atos em palavras e imagens”, na Flipzona, espaço dedicado aos jovens que acontece durante a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty.
A apresentação está marcada para dia 6 de agosto, das 17 às 18 horas, com a palestra de Lúcia Maria Teixeira Furlani, autora de “Viva Pagu – Fotobiografia de Patrícia Galvão”, em parceria com Geraldo Galvão Ferraz, coedição da Imprensa Oficial do Estado e da Editora Unisanta.
A obra traz em textos e belas imagens a rica trajetória da musa dos modernistas a partir de amplo material iconográfico e muitos documentos inéditos.
Lúcia Maria Teixeira Furlani é Mestre e Doutora em Psicologia da Educação, autora de “Pagu – Livre na imaginação, no Espaço e no Tempo”, “Croquis de Pagu”, “A Claridade da Noite “ e dos infantis “Tudo É Possível“ e “O Segredo da Longa Vida”, entre outros. É presidente da Universidade Santa Cecília e presidente do Centro de Estudos Pagu Unisanta, em Santos.
Lúcia Maria Teixeira Furlani acha que Pagu tem a inquietação e o espírito de descobrir característicos dos jovens. “A vontade de ir fundo, as grandes paixões e as grandes angústias, a ousadia, o inconformismo foram marcantes nela e em sua obra até o fim de sua vida”, relata.
A autora acredita que a produção cultural de Pagu pode ser bem interessante para os jovens e cita seus primeiros textos, quadrinhos, croquis, a linguagem irônica e desafiadora.
“Mesmo os romances Parque Industrial e A Famosa Revista ou seus textos jornalísticos que falavam de grandes pensadores trazem muitas informações para quem está disposto a aprender. A Patrícia Galvão, da fase madura também pode ser fascinante com as peças curtas e a paixão pelo teatro”. Lúcia cita, ainda, o livro Safra Macabra, de histórias policiais, gênero geralmente admirado pelos mais novos.
Lucia Maria reuniu documentos de e sobre Pagu durante mais de vinte anos. Na fase final do processo, nos últimos cinco anos, contou com a ajuda do jornalista Geraldo Galvão Ferraz, filho da escritora. O livro traz muitas fotos, mas também desenhos, cartas e textos. Todas as cartas são inéditas, além de fotos e vários textos – como “Microcosmo”, que ela escreveu na prisão, em 1939, e duas peças teatrais inéditas: “Parque Industrial”, baseada no romance homônimo publicado em 1933 e “Fuga e Variações”, escrita em 1952.
Mais informações pelo site www.pagu.com.br ou pelo twitter www.twitter.com/100anosdepagu































