O Semesp – Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior, em cooperação com o Consórcio Laspau/Harvard, patrocínio do Grupo A e do Planeta Y e apoio do Porvir, realizou nessa sexta-feira (dia 9), em São Paulo, o evento “O Futuro do Ensino Superior”, um debate reflexivo sobre as transformações e macrotendências da educação superior para a próxima década.

“O Semesp saiu na frente ao pensar o futuro do ensino superior na criação de uma Assessoria de Inovação e Redes de Cooperação, com a coordenação do prof. Fábio Reis, e agora lança o projeto do apresentador Marcelo Tas, com o Canal #Descomplicado, que teve todo o apoio da Diretoria. Esse projeto nasceu no 17º FNESP e tem como objetivo entender o que pensa o público jovem sobre o ensino superior”, disse Rodrigo Capelato, diretor executivo da entidade.

Em seguida, o apresentador Marcelo Tas explicou que o projeto de criação de vídeos sobre educação, nasceu com o questionamento e uma das buscas mais frequentes no Google: Faculdade pra quê? A série de vídeos começa com cinco capítulos – Quem inventou a Faculdade; Como escolher a Faculdade, Como pagar a faculdade; Vale a pena fazer a faculdade? E Inovação pra quê?, apresentado durante o evento (https://www.youtube.com/watch?v=-OI0WvaZz3M). “O projeto em conjunto também com a Udacity, #Descomplicado, tem a missão de descomplicar assuntos de educação em uma linguagem acessível aos estudantes, com humor e, ao mesmo tempo, rigor quanto aos conceitos da Pedagogia do Ensino”, disse Tas.

Futuro: as perspectivas para as IES nos próximos 10 anos

O primeiro debate contou com Vilay Kumar, diretor executivo e vice-reitor de Aprendizagem Digital do MIT, além de participação da debatedora e diretora na Inspirare, Anna Penido e dos relatores Priscila Simões, vice-reitora no UniÍtalo – Centro Universitário Ítalo Brasileiro e o vice-presidente da ESPM – Escola Superior de Propaganda & Marketing, Alexandre Gracioso.

Kumar contou todo o processo de formação da educação on line do MIT e da importância de formar o que nomeou de “engenheiros acadêmicos”, profissionais que vão além de ser professores ou coordenadores de curso, mas que saibam trabalhar com a tecnologia, aplicá-la em sala de aula e fazer seus alunos mais engajados.As iniciativas de políticas de aprendizado para os cursos on line do MIT tiveram como objetivos: explorar a pedagogia e eficácia do ensino, modelos de negócio institucionais e estratégias globais de engajamento educacional e apresentar um relatório coeso sobre essas questões que podem ser usadas por legisladores e líderes na educação; engajar-se no discurso público em torno da educação online, incentivar a discussão produtiva e influenciar a política e os legisladores para criar um ambiente acolhedor para a inovação educacional.

“O potencial das novas tecnologias está apresentando uma oportunidade histórica ao Ensino Superior: a de servir melhor a sociedade reinventando o que fazemos e como o fazemos. E transformar o ensino superior nos possibilitará preparar as próximas gerações com profissionais que serão empregáveis e possíveis empregadores e, ao mesmo tempo, se tornem pensadores críticos e líderes mundiais”.

Organização: O impacto do processo de inovação acadêmica nas IES 

O segundo debate contou com a vice-reitora de graduação em Harvard, Stephanie Kenen, o debatedor e diretor acadêmico da FIAP, Wagner Sanches, e os relatores Ana Maria Costa de Sousa, assessora pedagógica da Unicesumar e Sueli Cristina Marquesi , reitora da Universidade Cruzeiro do Sul.

Stephanie em sua palestra disse que nem sempre as IES estão preparadas para mudar sua forma de educar, muito menos os seus docentes e mostrou o contexto da educação liberal nos EUA ao fazer um exercício com o público participante, pedindo que se fizessem perguntas do tipo: Qual a universidade você fez? Qual tipo de escola você frequentou no seu primeiro curso? (pública, privada, religiosa,); Quão grande ela era? Em que você se especializou? Quando você escolheu sua especialização? Como o seu trabalho atual está relacionado à sua especialização da graduação?

“A provocação foi para que cada um percebesse quanto os acadêmicos gostam de falar da sua própria relação acadêmica e que impacto surtiu na vida de cada um. A educação liberal nos EUA foi sempre pautada com iniciativas de formação profissional para atender o país e com o passar do tempo e após duas guerras mundiais, o ensino superior começou a mudar, com iniciativas como da AACU LEAP: www.aacu.org/leap, que busca o conhecimento do indivíduo como um todo para depois definir melhor a graduação específica a seguir”, disse.

A vice-reitora de Harvard foi além ao defendeu o porquê é importante a educação liberal em seu país. “Para formarmos cidadãos mais éticos, engajados, que entendam o valor do raciocínio, da razão e do diálogo e que  entendam a complexidade dos aspectos econômico-político-social”. Par a ela, e preciso saber lidar com as rápidas mudanças globais. “Queremos que nossos alunos tenham condições para trazer múltiplas perspectivas para problemas complexos.”

A missão e o currículo atual de Harvard é educar os cidadãos e os líderes dos cidadãos por meio da força transformadora de uma educação liberal de artes e ciências. “Nós o fazemos por meio da combinação de transformação intelectua,l que acontece na sala de aula; social, que acontece nas casas residenciais e individual e pessoal, que acontece por meio dos estágios de desenvolvimento de uma experiência em uma faculdade residencial de 4 anos”.

Em 2016, a Harvard escola mais antiga dos EUA (fundada em 1636) foi avaliada em US$ 35,7 bilhões em julho. É uma instituição privada, tem 12 escolas e mais uma instituição de pesquisa. Somente uma escola com alunos de graduação. Tem 6.700 alunos de graduação e 3.500 de pós; 50 especialidades; O valor da matrícula aproximado hoje é US$ 43.000; sendo US$ 63.000 matrícula, com direito a alojamento e alimentação. Os alunos em sua maioria pedem auxílio financeiro (55%), por meio de bolsas de estudo; ou parcial (20%) e os que não pedem nada e pagam integralmente (42%).

Sobre o Semesp – Fundado em 1979, o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo – Semesp congrega cerca de 200 mantenedoras no Estado de São Paulo e no Brasil. Tem como objetivo preservar, proteger e defender o segmento privado de educação superior, bem como prestar serviços de orientação especializada aos seus associados. Periodicamente, realiza uma série de eventos, visando promover a interação entre mantenedoras e profissionais ligados à educação. Dentre eles, destacam-se o Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro, o Congresso Nacional de Iniciação Científica e as Jornadas Regionais pelo Interior de São Paulo. Para saber mais, acesse www.semesp.org.br/portal/  www.facebook.com/semesp/ https://www.linkedin.com/company/semesp.

Perfil do Marcelo Tas nas redes sociais – Marcelo Tas possui 13 milhões de seguidores em suas redes sociais, sendo 76% com nível superior incompleto e completo e 24% em fase escolar. Mais da metade do público de Tas é feminina (60%), ficando em 40% a participação masculina. A classe social que mais acessa as mídias sociais do comunicador é a Classe C, com 37%, seguida pela Classe B (32%), A (24%) e D (7%). Cerca de 82% das pessoas buscam nas redes sociais de Tas conteúdo educativo e 6% já pagou por conteúdo educativo on line. O canal no YouTube, #Descomplicado, criado esse ano por Tas tem 2.195 inscritos e  mais de 18 mil visualizações.

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