O Semesp – Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior oficializou, neste fim de semana, em Lima, no Peru, o ingresso da entidade na Rede Latino Americana de Associações de Universidades Privadas. Segundo o Diretor Jurídico do Semesp, Dr. José Roberto Covac, que representou a entidade brasileira, “trata-se de uma grande oportunidade para o setor do ensino superior privado brasileiro influenciar a formação de políticas públicas da Conferência Regional de Educação Superior (CRES), que será promovida em 2018 pela Unesco, com o apoio do IESALC,  Instituto Internacional de Educação Superior na América Latina e o Caribe”.

A constituição da Rede com ingresso do Semesp foi consolidada pela Federação de Instituições Privadas de Educação Superior (FIPES), durante o II Fórum de Educação Superior Privada e o III Encontro da Rede Latino Americana de Associações de Universidades Privadas, que aconteceram na capital peruana, nos dias 20 e 21 de abril, como etapas preparatórias do CRES. Uma das etapas realizada no Brasil, em agosto, organizada pelo Semesp e pela Udual – União de Universidades da América Latina e Caribe e o destino final desses debates será a sua consolidação pela Unesco, em 2019, em um documento de referência, com diretrizes e compromissos para a educação superior formulados por todos os continentes, que será apresentado num grande encontro global a ser realizado em Paris.

“As preocupações das associações da América Latina para formulação de políticas públicas são as mesmas do Semesp e das IES brasileiras” destacou o diretor jurídico do Semesp, que participou dos eventos no Peru. “Elas enfrentam as mesmas dificuldades das IES brasileiras para tornar a educação superior um bem público com participação da iniciativa privada e combater o excesso de regulação em detrimento da avaliação”.

Segundo o Dr. Covac, a partir da década de 70, as instituições latino-americanas cresceram na participação nas matrículas no ensino superior. “Na América Latina o ensino superior privado tem 45% das matrículas, contra 75% no Brasil. Na quase totalidade dos países, o Estado é extremamente regulador, não permitindo a diversidade e o pluralismo”.  Para o representante do Semesp as questões levantadas no evento mostram que a avaliação no continente é burocrática e está centrada em processos e insumos. “A acreditação ainda é muito tímida, como também a autorregulamentação. Os diversos participantes dos dois eventos apresentaram dados de qualidade, empregabilidade de instituições privadas superiores em relação às públicas. A dicotomia entre IES públicas e privadas foi um tema recorrente, e a formulação final de uma proposta latino-americana para uma política educacional para o ensino superior que não seja tão autárquica contemple igualmente o setor público e privado”, concluiu.

 

Sobre o Semesp – Fundado em 1979, o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo – Semesp congrega cerca de 200 mantenedoras no Estado de São Paulo e no Brasil. Tem como objetivo preservar, proteger e defender o segmento privado de educação superior, bem como prestar serviços de orientação especializada aos seus associados. Periodicamente, realiza uma série de eventos, visando promover a interação entre mantenedoras e profissionais ligados à educação. Dentre eles, destacam-se o Fórum Nacional: Ensino Superior Particular Brasileiro, o Congresso Nacional de Iniciação Científica e as Jornadas Regionais pelo Interior de São Paulo. Para saber mais, acesse www.semesp.org.br/portal/  www.facebook.com/semesp/ https://www.linkedin.com/company/semesp.

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