O setor educacional é um dos que mais sofre ameaças em relação aos sistemas de Tecnologia da Informação. Foi o que disse Gustavo Leite, gerente comercial e especialista em Segurança da Symantec para o Brasil, durante o 4º Seminário de Tecnologia Semesp/Fiap, realizado nesta terça-feira (23).

Segundo o executivo, com o aumento da adesão das empresas às mídias sociais, aumentam as chances de ações cibercriminosas, uma vez que os ambientes profissionais e pessoais acabam se misturando.

Por essa razão, e pelo fato de, nas IES, seus usuários (alunos) serem muito adeptos dos ambientes digitais, é preciso investir cada vez mais em segurança, modificando procedimentos como a instalação de filtros e criação de restrições para compartilhamento de links e arquivos suspeitos.

Leite apresentou ainda alguns dados preocupantes: Em apenas um ano, a empresa para a qual trabalha mapeou cerca de 5,5 bilhões de ataques em todo o ciberespaço; de cada 211 documentos que trafegam pela internet, pelo menos um contém vírus; 75% dos e-mails são spam e 20% dos ataques foram contra sistemas de T.I. de instituições de ensino, incluindo os sites instituicionais.

Outro ponto de vulnerabilidade enfrentado pelas empresas atualmente, de acordo com o executivo da Symantec, é o malwere – ataque direcionado a um grupo restrito de usuários. “Cada vez mais esses ataques estão aumentando e dentro de aplicações idôneas como os sites institucionais. Os maliciosos agem de preferência em instituições onde o foco é menor em segurança e onde elas ficam desprovidas de tecnologia para garantir a segurança desses sites”, explicou.

Diante desse quadro preocupante para as empresas, Gustavo Leite fez um alerta para que as instituições comecem o quanto antes a mudar suas restrições quanto ao parque tecnológico. “Uma empresa não pode ter uma ferramenta top de segurança, com uma demanda de memória pequena, pois essa situação vai encarecer sua estratégia de TI.”

Gustavo Leite fala de Segurança em TI durante o 4º Seminário de Tecnologia do Semesp/Fiap.